quinta-feira, 2 de junho de 2016

Plano de ação anual sala de Recursos Multifuncionais


SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA
AEE













Tema:  Inclusão em ação!

Professora do AEE: Elione Macedo






Introdução

A inclusão da pessoa com deficiência no âmbito escolar é um debate atual que demanda a organização de várias propostas de trabalho, pelas especificidades inerentes à pessoa humana e pelas diversas barreiras existentes no contexto escolar. Ao se pensar essa inclusão é importante refletir acerca do que é incluir de fato, já que se trata de um tema polêmico do ponto de vista da prática educacional. De acordo com Sassaki (2006), a integração propõe a inserção parcial do sujeito, enquanto que a inclusão propõe a inserção total. Para isso, a escola, como instituição que legitima a prática pedagógica e a formação de seus educandos, precisa romper com a perspectiva homogeneizadora e adotar estratégias para assegurar os direitos de aprendizagem de todos. O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial, considerando a Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de todos a educação; a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de janeiro de 2008; e o Decreto Legislativo nº 186, de julho de 2008, que ratifica a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), institui as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado – AEE na educação básica, regulamentado pelo do Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008.              
O atendimento educacional especializado - AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Consideram-se serviços e recursos da educação especial àqueles que asseguram condições acesso ao currículo por meio da promoção da acessibilidade aos materiais didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação e informação e ao conjunto das atividades escolares. O AEE é realizado, prioritariamente, na Sala de Recursos Multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, podendo ser realizado, também, em centro de atendimento educacional especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado com a Secretaria de Educação.

Objetivo geral:

- Desenvolver diferentes atividades com os alunos PNEs matriculados na Escola xxxx, complementando e/ou suplementando a formação dos alunos, através da Sala de Recursos Multifuncional e nos demais espaços escolares, fazendo com que os alunos PNEs se integrem cada vez mais a nossa escola, preparando-os para terem cada vez mais autonomia, sendo pessoas atuantes e participativas no mundo em que vivemos.



Objetivos Específicos:

Conforme o Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008, os objetivos do AEE são:
I- prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos referidos no Artigo 1º;
II- garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III- fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem;
IV- assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.

Considerando todos os aspectos legais que compõe AEE, e enquadrando estes a nossa proposta educacional, a Sala de Recursos Multifuncional tem como objetivos:
- Perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos valorizando a educação inclusiva;
- Compreender o aluno com necessidade específica, assim como demais alunos, como parte de TODA a escola;
- Flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento de modo adequado às necessidades especiais de aprendizagem, respeitando as individualidades dos alunos;
- Buscar a melhor integração dos alunos com necessidades específicas na escola, auxiliando o seu desenvolvimento educacional e social, valorizando e respeitando as diferenças de cada um;
- Atender os alunos com necessidades educacionais específicas da escola;
- Ofertar o Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recursos Multifuncional atendendo as necessidades individuais de cada aluno (espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos);
- Avaliar continuamente a eficácia do processo educativo para o atendimento de necessidades educacionais específicas.
Buscando atender nossos objetivos, é dever do professor da Sala de Recursos:
- Organizar a Sala de Recursos e zelar pelos seus materiais, para que sejam sempre bem aproveitados pelos alunos;
- Entrevistar as famílias dos alunos com necessidades específicas, esclarecendo as funções do AEE na escola e conhecendo melhor as crianças que irão trabalhar neste espaço;
- Disponibilizar aos professores fichas de encaminhamento para o atendimento dos alunos na Sala de Recursos, e orientá-los, se necessário, quanto ao seu preenchimento;
- Sensibilizar os professores sobre a ação do AEE, multiplicando idéias e conhecimento sobre a inclusão escolar;
- Planejar as atividades para os alunos na Sala de Recursos com criatividade e atendendo as necessidades individuais dos alunos, explorando as TAs (Tecnologias Assistivas) e demais materiais disponíveis para trabalhar com as crianças;
- Organizar as atividades dos alunos para que seja feito o acompanhamento do seu desenvolvimento (pastas, portfólios, fotografias, cadernos, e/ou demais materiais que julgar necessário);
- Atender os alunos com necessidades específicas em contra turno escolar (2013), individualmente ou em pequenos grupos, dando complemento ou suplemento na ação pedagógica destes alunos;
- Auxiliar o professor de turma a realizar adaptações de materiais e recursos sempre que necessário, assim como adaptações curriculares, conforme sua disponibilidade;
- Trabalhar juntamente com os professores e com a equipe diretiva na construção do PIE (Plano Individualizado de Ensino) dos alunos com necessidades específicas da escola;
- Realizar visitas na sala de aula e nos diferentes espaços escolares, a fim de observar como está ocorrendo à inclusão do aluno com necessidade específica na escola, orientando os professores com idéias e sugestões para a melhor integração destes alunos;
- Atuar em equipe, inclusive, quando possível, com outros professores e profissionais especializados em educação especial;
- Participar efetivamente das formações oferecidas pela escola e outros cursos na área da educação especial que estiverem ao seu alcance de forma contínua, buscando melhor qualificação, mantendo sempre atualizado.

A educação Inclusiva, é a educação onde todos os alunos possam ter acesso a escola, sendo oferecido a eles alternativas que explorem suas potencialidades através de uma participação interativa entre todos que estão envolvidos no processo educativo do aluno.
É preciso utilizar as novas tecnologias de ensino e as TAs para propiciar a aprendizagem de todos os aluno,  elaborando atividades na alta tecnologia –Informática acessível – com o uso do software Edilim, oportunizando meios para que ele faça parte da sua própria construção, desenvolvendo-se como pessoa, propiciando o desenvolvimento de contatos sociais e culturais.

Metodologia

   Para que possamos desenvolver o trabalho na Sala de Recursos Multifuncional - SRM, da Escola xxxx, pretende-se explorar os recursos existentes na sala, valorizando o aspecto lúdico da criança, pois a brincadeira já está presente no universo infantil, sendo um ótimo caminho para que possamos atingir nossos objetivos.
   Assim como também visamos explorar os recursos tecnológicos da sala com o  software EdiLim que auxilia a diminuir as barreiras das Pessoas com necessidades específicas na escola, facilitando e auxiliando sua aprendizagem. Além disso, vale destacar que as atividades realizadas na Sala de    Recursos Multifuncional - SRM com os alunos PNEs matriculados na escola, será ofertado no contra turno escolar de acordo com a política de educação especial, de forma que complementem e suplementem as atividades escolares.
   No primeiro momento, os pais dos alunos serão entrevistados pela psicóloga, professores e equipe diretiva, a fim de se conhecer melhor os alunos PNEs matriculados na escola e no seu entorno, podendo assim elaborar melhor estratégias e recursos pedagógicos, traçando metas e objetivos para os atendimentos.
   Partindo daí, os alunos começaram a ser atendidos na Sala de Recursos Multifuncional SRM, de forma que venha complementar e suplementar a aprendizagem destes alunos. É importante que os alunos atendidos também frequentem a sala de aula comum, como os demais colegas da turma, diariamente. Os atendimentos acontecerão respeitando as individualidades de cada um e buscando atender as metas traçadas no PIE para cada aluno, atuando juntamente com os professores de turma.
Este atendimento será individual, quando necessário, ou em pequenos grupos, de até três alunos, conforme a necessidade de cada aluno atendido. Esta parceria com os professores de turma é fundamental para o sucesso da Sala de Recursos Multifuncional SRM, assim como a participação da família, que deve estar sempre presente, para que juntos possamos traçar melhor as metas a serem atingidas, estabelecendo uma mesma linguagem com estes alunos.
   Também é prevista duas devolutivas do atendimento na Sala de Recursos Multifuncional SRM, conforme as orientações da psicóloga, para os familiares e professores, mostrando os trabalhos realizados na sala e discutindo o desempenho de cada aluno atendido, destacando a evolução de cada um, procurando sempre melhorar o desempenho dos alunos em sala de aula, na escola, e em casa.
Para acompanhar melhor todas as atividades, é necessário estar em diálogo constante com a equipe pedagógica e professores das turmas, discutindo o crescimento de cada aluno. E visitas na sala de aula também são previstas ao longo do ano, para que se possa acompanhar bem de perto o rendimento destes alunos no grupo, buscando junto com o professor de sala de aula traçar estratégias que venham superar as dificuldades individuais destes alunos e valorizar suas potencialidades.
   Os trabalhos dos alunos também serão sempre expostos na Sala de Recursos Multifuncional SRM, em murais, assim como fotografias, valorizando o que cada aluno é capaz de fazer. Estes trabalhos poderão ser vistos pelos familiares, sempre que eles quiserem, quando buscarem os alunos no fim dos atendimentos realizados. Constantemente estaremos trabalhando a identidade de nossos alunos, buscando melhorar a auto-estima dos alunos e trabalhando nas turmas onde estes alunos estão sendo incluídos, de modo que as diferenças sejam sempre respeitadas.
   É importante tentar superar as dificuldades de cada aluno, diminuindo as barreiras das diferenças, sem se esquecer de valorizar as potencialidades individuais de cada aluno trabalhado, afinal, todos nós temos qualidades.

Recursos
a) Infra-estrutura de informática:
- Um computador equipado;
- Impressora;
b) Ferramentas computacionais:
- Softwares educacionais;
- Jogos Pedagógicos;
- Material para formar uma bandinha;

Resultados Esperados

   Esperamos que os alunos PNEs matriculados na escola e no seu entorno possam com as atividades realizadas na Sala de Recursos Multifuncional SRM e demais espaços escolares possam ter uma melhor integração na escola, podendo compreender melhor a rotina escolar, tanto em sala de aula como nos demais espaços educacionais presente em nossa escola (pátio, biblioteca, sala de recursos, laboratório de informática).
   Também espera-se, poder construir junto com os professores de turma, que possuem alunos PNEs a elaboração de um PIE (Plano Individual de Ensino), para que se possa acompanhar melhor o desenvolvimento destes alunos, vendo seu crescimento individual, respeitando suas necessidades e diferenças.
   O trabalho ao longo do ano será acompanhado pela equipe pedagógica, e sempre procurando parcerias com os professores de turma e familiares, visando o melhor desenvolvimento dos alunos atendidos.
   A Sala de Recursos SRM visa atender os alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo a TODOS os nossos alunos o direito de receber uma educação qualitativa, para que possam conviver na escola e na sociedade, de forma participativa e atuante, vivendo e respeitando as diferenças no nosso dia a dia.

    Proposta de avaliação: Avaliação do aluno em processo de inclusão no atendimento educacional especializado – AEE
   A avaliação educacional, enquanto um processo dinâmico que considera tanto o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura, configura-se em uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual, prevalecendo nessa avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do professor.
   A avaliação dos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação deve ser elaborada através de Parecer Descritivo pelo professor da classe comum e do professor do Atendimento Educacional Especializado, considerando todos os aspectos do desenvolvimento da aprendizagem desses alunos. A avaliação final deve conter a indicação de permanência ou avanço nos diversos níveis de ensino, estabelecendo consenso entre os professores, a equipe diretiva e a família dos alunos envolvidos.
   A proposta de avaliação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) será através de registros e anotações diárias do professor, portfólio, relatórios e arquivos de atividades dos alunos, em que vão relacionando dados, impressões significativas sobre o cotidiano do ensino e da aprendizagem.

  AVALIAÇÃO DOS ALUNOS PARA O ACESSO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

   A avaliação dos alunos para o acesso ao Atendimento Educacional Especializado será realizada por meio de um Estudo de Caso que possibilite reconhecer as características pessoais e desenvolvimento do aluno construindo diferentes estratégias pedagógicas para sustentação da inclusão escolar.
   O Estudo de Caso se configura através de uma entrevista familiar, pareceres clínicos de outros profissionais, e avaliação inicial do aluno em que se considere as suas capacidades e habilidades, bem como as necessidades específicas que justifiquem o acesso ao Atendimento Educacional Especializado.   
   Deve ser considerado como prioritária a avaliação educacional, realizada pelo professor do Atendimento Educacional Especializado. Como avaliação complementar, os diagnósticos clínicos feitos por profissionais habilitados que também serão considerados como parceiros durante todo o processo de escolarização e do Atendimento Educacional Especializado. Os laudos / pareceres clínicos não devem ser considerados como determinantes para o processo de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos na escola.

Referências

BRASIL. Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista da Educação Especial. V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=428-diretrizes-publicacao&Itemid=30192, em  16 de fevereiro de 2016
http://www.educalim.com/index.htm, em 16 de fevereiro de 2016
http://inclusaofranciscalopes.blogspot.com.br/2012/05/sala-de-recurso-multifuncionalplano-de.html, em 16 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Cartilha direitos das pessoas com autismo


 Para baixar:
http://www.revistaautismo.com.br/CartilhaDireitos.pdf












O que é autismo?

O que é autismo?
É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
                                                          
Características comuns
  • Não estabelece contado com os olhos
  • Parece surdo
  • Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente isso é completamente interrompido sem retorno.
  • Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros
  • Ataca e fere outras pessoas mesmo que não exista motivos para isso
  • É inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas.
  • Ao invés de explorar o ambiente e as novidades restringe-se e fixa-se em poucas coisas.
  • Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou balançar-se
  • Cheira ou lambe os brinquedos
  • Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
Manifestações sociais
Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo. A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa.
As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação.
Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.
Razões para esperança
Quando os pais de uma criança autista descobrem que seu filho é autista muitas vezes cultivam durante algum tempo ainda a esperança de que ele ira recuperar-se completamente. Algumas famílias negam o problema e mudam de profissional até encontrar alguém que lhes diga um outro diagnóstico. Como seres humanos a dor sentida pode ser superada, nunca apagada, mas a vida deve manter seu curso. Hoje mais do que antigamente há recursos para tornar as crianças autistas o mais independente possível. A intervenção precoce, a educação especial, o suporte familiar e em alguns casos medicações ajudam cada vez mais no aprimoramento da educação de crianças autistas. A educação especial pode expandir suas capacidades de aprendizado, comunicação e relacionamento com os outros enquanto diminui a freqüência das crises de agitação. Enquanto não há perspectiva de cura podemos desde já melhorar o que temos, o desenvolvimento da qualidade de vida de nossas crianças autistas.
Diagnóstico
Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro lado certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.
Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos.
Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.
Tratamento
Foge ao objetivo desde site entrar em maiores detalhes a respeito do autismo em geral e sobre o tratamento especificamente. Há fontes mais completas e mais detalhadas na Web: aqui nos restringimos a uma abordagem superficial.
Contudo, vale a pena fazer algumas citações. Não há medicações que tratem o autismo, mas muitas vezes elas são usadas para combater efeitos específicos como agressividade ou os comportamentos repetitivos por exemplo. Até bem pouco tempo usava-se o neuroléptico para combater a impulsividade e agitação, mais recentemente antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem apresentando bons resultados, proporcionando maior tranquilidade aos pacientes. As medicações testadas e com bons resultados foram a fluoxetina, a fluvoxamina, a sertralina e a clomipramina. Dentre os neurolépticos a clorpromazina, o haloperidol e a tioridazina também podem ser usadas dentre outras.
Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo. Apresentamos aqui algumas dicas para que a escolha seja a mais acertada possível:
  • Os locais a serem selecionados apresentam sucesso nos treinamentos que realiza?
  • Os profissionais dos locais são especialmente treinados com esse fim?
  • Como são planejadas e organizadas as atividades?
  • As atividades são previamente planejadas e rotineiras?
  • Como o progresso é medido?
  • Como cada criança é observada e registrada quanto a evolução?
  • O ambiente é planejado para minimizar as distrações?
  • O programa irá preparar os pais para continuar o treinamento em casa?
Casos Clínicos
Henrique 

Quando criança pequena era afetuoso e brincalhão. Aos seis meses sentava-se e engatinhava, aos 10 começou a andar e aos 13 meses já podia contar. Um dia aos 18 meses sua mãe o encontrou sentado na cozinha brincando com as panelas de forma estereotipada (repetindo sempre os mesmos movimentos) e de tal forma concentrado que não respondeu às solicitações da mãe. Desse dia em diante a mãe se recorda que foi como se ele tivesse se transformado. Parou de relacionar-se com os outros. Freqüentemente corre ziguezagueando em volta de casa. Tornou-se fixado por lâmpadas elétricas, corre em volta de casa apagando e acendendo as luzes e se alguém tenta interrompê-lo ele torna-se agitado batendo e mordendo quem estiver pela frente.
Joana
Desde o dia em que nasceu Joana apresentou comportamento anormal, parecia diferente das demais crianças. Numa idade em que a maioria das crianças é curiosa e quer ver tudo, Joana mexia-se pouco no berço e não respondia aos ruídos dos brinquedos. Seu desenvolvimento não se deu na ordem esperada, ficou de pé antes de engatinhar, e quando andava era na ponta dos pés. Aos dois anos e meio de idade ainda não falava apenas agarrava as coisas ou gritava pelo que queria. Era capaz de ficar sentada durante horas olhando para um de seus brinquedos. Durante uma sessão de avaliação passou todo o tempo puxando os tufos do agasalho da psicóloga.

Fonte: http://www.psicosite.com.br/tra/inf/autismo.htm


Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).
Tratamento
Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.
Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas.
Recomendações
* Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
* É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
* Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
* Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;


* Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/autismo/

Criança em foco


A Revista galileu junho de 2016 traz um alerta pertinente sobre a situação das nossas crianças as quais vem repercutindo tanto que a erotização das meninas vem sendo problematizada pela ciência.  Existem dados de que as crianças já começam a ser assediadas a partir dos 9 anos e muitas vezes até menos. A manchete da capa já dá o recado preciso de que as NOVINHAS são crianças e devem ser tratadas com crianças .


Sabemos que as crianças tem direitos garantidos por lei e que cabe a todos nós fazermos a nossa parte enquanto cidadãos  e pais, orientando os nosso filhos, pois eles nos são dados por Deus.
A participação efetiva dos pais na educação dos filhos em todos os âmbitos, revela o quanto podemos fazer de diferença na vida de cada um deles, bastando participar, caminhar juntos e dar o espaço necessário para a construção do perfil que vai ser construído pouco a pouco.

Chás

O chá verde como desintoxicante

O chá verde é  bem conhecido por prevenir o câncer, por sua grande quantidade de antioxidantes e por ser rico em ferro.
O consumo diário desse chá  serve  para nos manter  livre do dano causado pelos radicais livres e para manter um peso saudável.

Ingredientes:

  • 1 xícara de chá verde (250 ml)
  • Água fervida

Preparo:

Ferve a água, acrescenta as folhas e  faz a infusão despejando água fervendo sobre as mesmas postas em uma vasilha, de preferência plástica que deverá ser tampada.

  • EU RECEBO- MENSAGENS BÍBLICAS




    Eu recebo surgiu de uma ideia de uma fanpage que eu criei e agora eu resolvi
     utilizar o meu blogger, também em função da divulgação da palavra de Deus!
    Começaremos então com passagens Bíblicas do Mateus/Novo testamento






    domingo, 1 de maio de 2016

    Sala de recursos multifuncionais- AEE

       
    As salas de recursos multifuncionais são ambientes organizados com material pedagógico, que objetiva atender o aluno, com necessidade especial(transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados no ensino regular. ), através de um atendimento educacional especializado complementar ou suplementar a educação. A implantação das mesmas nas escolas comuns da rede pública de ensino atende a necessidade  de promover as condições de acesso, participação e aprendizagem dos alunos público alvo da educação especial no ensino regular, possibilitando a oferta do atendimento educacional especializado, de forma não substitutiva à escolarização.
        A educação inclusiva é um direito assegurado na Constituição Federal para todos os alunos e a efetivação desse direito deve ser cumprido pelas redes de ensino, sem nenhum tipo de distinção.
     

    ASPECTOS LEGAIS E PEDAGÓGICOS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE
        O Brasil promulga a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), por meio do Decreto nº 6949/2009, assumindo o compromisso de assegurar o acesso das pessoas com deficiência a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e de adotar medidas que garantam as condições para sua efetiva participação, de forma que não sejam excluídas do sistema educacional geral em razão da deficiência.
       Fundamentada nos marcos legais e princípios pedagógicos, da igualdade de condições de acesso à participação em um sistema educacional inclusivo, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) define a Educação Especial como modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços e o atendimento educacional especializado, complementar ou suplementar, aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação no ensino regular. Em 2008, o Decreto nº 6.571 institui no, âmbito do FUNDEB, o duplo cômputo da matrícula dos alunos público alvo da educação especial, uma em classe comum da rede pública de ensino e outra no atendimento educacional especializado (AEE). Conforme definição deste Decreto, as salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento educacional especializado.
        O Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução CNE/CEB nº 4/2009, estabelece as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, definindo que: Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, nas salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, em centro de atendimento educacional especializado de instituição especializada da rede pública ou de instituição especializada comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas 5 com a secretaria de educação ou órgão equivalente dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios.