sexta-feira, 3 de junho de 2016
Relatório descritivo de um aluno com autismo leve
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Professora do AEE: Elione Macedo
RELATÓRIO DESCRITIVO
Nome do aluno: M
Data de Nascimento: Série:
4º ANO
Aspecto sócio-emocional
O M, é uma criança que
conversa pouco, gosta de se isolar na presença de seus colegas de classe demonstra
interesse em participar da sala do AEE, no acompanhamento na sala de recurso
multifuncional. Ainda não desenvolveu hábitos e atitudes de socialização por
vontade própria; mas demonstra sentimentos afetivos, conseguindo demonstrar
através de desenhos e palavras.
Para facilitar a socialização
costumamos atendê-lo em dupla ou trio, pois na sala de aula regular ele evita
contatos com os colegas Nos momentos de realização das atividades individuais e
em grupo a criança só realizava as atividades e participava mediante a
intervenção da professora.
A criança manifesta bons hábitos de
higiene e tem um bom vocabulário, quando conseguimos fazer com que ele
dialogue. Isso acontece mais nos trabalhos individuais. Um outro ponto
pertinente é que ele não suporta barulhos e não revida quando alguém discute com ele. Observa-se também que o
mesmo não interage nas brincadeiras durante o intervalo e já aconteceu um caso em
que um aluno cismou com ele durante esse momento, chegando a bater nele, pois
esbarrou no mesmo chegando a cair e achou que ele tinha provocado, mas o
Matheus, não esboçou nenhuma reação de dor ou preocupação de ter sido vítima da
situação.
Aspectos psicomotores
As funções motoras fina, motora
grossa estão bem desenvolvidas, não apresenta dificuldade em locomover-se, consegue
equilibrar-se, tem postura adequada. Faz uso da mão direita e segura o lápis
corretamente. Na atividade de recorte e colagem; recorta corretamente o
contorno solicitado. Tem uma boa coordenação
motora fina ao traçar as letras. Na
coordenação olho-mão realiza com agilidade, encaixa peças de quebra cabeça simples, consegue arremessar e jogar a bola etc.
Esquema corporal: observamos que possui condições de equilíbrio motor e
capacidade de aplicar conceitos espaciais, de tempo, ambiente(inclusive apresenta interesse em ser um biólogo), ser humano e
saúde, se reconhece em frente ao espelho e é capaz de identificar as partes de
seu corpo . Coordenação - grafo - manual: detectamos que o educando possui a
qualidade dos traçados realizados com instrumentos grossos e finos e faz
representação gráfica esquemática ou reconhecível.
Aspecto cognitivo (aprendizagem)
O referido aluno encontra-se no nível
pré-silábico, identifica quase todas as letras do alfabeto e faz a associação
da letra à figura. Possui limite na pintura e recorta com autonomia. Faz
movimento de pinça e pareamento das cores primarias, seguindo comando do
avaliador e as reconhece. Identifica as formas geométricas, identifica os
números em sua sequência e desordenados de 1 a 10. Relaciona quantidades ao
numeral, mas não identifica noções relacionadas às quatro operações. Consegue
realizar atividade de encaixe com perfeição. Na expressão oral, a
criança só expõe suas ideias mediante a solicitação da professora, conseguir
organizar com coerência
Trabalho realizado pela escola referente à dificuldade da criança
Buscamos organizar as atividades
para o aluno, a partir do método fônico e buscamos trabalhar as ideias
matemáticas em relação às quatro operações, através da ludicidade. Os momentos
de explicação priorizamos a participação de um ou dois colegas para que seja
realizada a mediação. Priorizamos muito
a busca de um laudo médico para o mesmo, pois se existe um problema de saúde,
temos que especificá-lo no censo escolar anual e principalmente podermos organizar
um plano de intervenção que ajude ao mesmo a avançar no seu conhecimento, com
vistas ao letramento e numeramento.
Aspectos relacionados ao acompanhamento familiar
A família
tem apresentado um ótimo acompanhamento. Seu relacionamento com a
família é ótimo, seus pais tem muito carinho e afeto pelo mesmo; procuram buscar
ajuda de especialistas para a tentativa de resolução das dificuldades que ele
apresenta, contando com a equipe de
Saúde da nossa cidade, principalmente o CRAS. A família, a escola e parceiros,
devem caminhar juntas para o desenvolvimento da criança.
Conclusão
As dificuldades apresentadas por
M são notórias. Acredita-se que ao continuar frequentando a sala de aula
regular, o atendimento educacional especializado na Escola Estadual José
Joaquim, e principalmente a partir do CID que especificará o seu problema,
exista a oportunidade de um atendimento mais focado nas dificuldades
específicas do mesmo, contribuindo assim para os avanços na conquista de sua
autonomia e aprendizagem. O trabalho com atividades diferenciadas e específicas
contribuirão no processo de desenvolvimento de habilidades do aluno, contexto
este difícil de ser trabalhado junto aos demais alunos na sala regular.
10 dicas para ensinar um autista
Toda criança com a síndrome autista deve ter um acompanhamento especial caso seja comprovada a necessidade, de acordo com a regulamentação da lei de proteção ao autista. Isso cria a necessidade da especialização dos professores para receber esses alunos especiais.
Por isso, listamos algumas dicas que irão te ajudar no ensino e desenvolvimento dos alunos autistas. Confira:
1 – Muitas pessoas com autismo são pensadores visuais, pois pensam por imagens e não por linguagem. Por isso, o ensino se torna mais fácil quando associadas palavras com imagens.
2 – Evite séries de instruções verbais longas. Autistas tem dificuldade em lembrar sequências, portanto, escreva as instruções em um papel. Lembre-se que é bom evitar números.
3 – Autistas são bons desenhistas, pois conseguem imaginar imagens com mais facilidade. A solução é encorajar essahabilidade, dando mais ênfase em atividades que envolvam esse talento.
4 – Muitas crianças autistas possuem fixações em certos assuntos, como trens, carros ou mapas. A melhor forma de trabalhar essas fixações é usá-las como motivos de trabalhos escolares. Por exemplo, se a criança gosta de carros, use-os para ensiná-la a fazer cálculos, leia um livro sobre o assunto e faça problemas matemáticos com carros.
5 – Para ensinar números e cálculos é recomendado associar os números à imagens. Existem brinquedos que fazem essa associação para facilitar o ensino.
6 – Geralmente, crianças com autismo possuem dificuldades em escrever devido a problemas com controle motor de suas mãos. Isso pode deixar o aluno frustrado. Uma boa solução é optar pela datilografia, pode ser pelo computador ou tablets.
7 - Algumas crianças aprenderão a ler mais facilmente por métodos fônicos, já outras aprenderão com a memorização das palavras. Observe e aprenda qual o melhor método.
8 – Sons altos como campainha da escola, zumbidos no quadro ou, até mesmo, o som das cadeiras pelo chão, machucam os ouvidos de crianças autistas. Em muitos casos, a criança pode tolerar o barulho se usar algo que abafe o som em seus ouvidos. O som de arrastar cadeiras pode ser silenciado com colocação de borracha nos pés dos móveis.
9 – Evite colocar a criança perto de distrações visuais ou luzes fluorescentes, pois elas conseguem ver a pulsação do ciclo 60 Hz de eletricidade. Coloque o aluno perto da janela ou tente evitar luzes fluorescentes. Se as luzes não podem ser evitadas, use as lâmpadas mais novas, pois elas “tremem menos”.
10 - Em crianças não-verbais, o tato é seu sentido mais confiável. Por exemplo: letras podem ser aprendidas de maneira mais fácil ao deixá-las tatear letras plásticas.
Com informações Autismo e Vida
https://www.infocoead.com.br/noticias/10-dicas-para-ensinar-um-aluno-autista/43
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Plano de ação anual sala de Recursos Multifuncionais
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA
AEE
Tema: Inclusão em ação!
Professora do AEE: Elione Macedo
Professora do AEE: Elione Macedo
Introdução
A inclusão da
pessoa com deficiência no âmbito escolar é um debate atual que demanda a
organização de várias propostas de trabalho, pelas especificidades inerentes à
pessoa humana e pelas diversas barreiras existentes no contexto escolar. Ao se
pensar essa inclusão é importante refletir acerca do que é incluir de fato, já
que se trata de um tema polêmico do ponto de vista da prática educacional. De
acordo com Sassaki (2006), a integração propõe a inserção parcial do sujeito,
enquanto que a inclusão propõe a inserção total. Para isso, a escola, como
instituição que legitima a prática pedagógica e a formação de seus educandos,
precisa romper com a perspectiva homogeneizadora e adotar estratégias para
assegurar os direitos de aprendizagem de todos. O Ministério da Educação, por
intermédio da Secretaria de Educação Especial, considerando a Constituição
Federal de 1988, que estabelece o direito de todos a educação; a Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de janeiro
de 2008; e o Decreto Legislativo nº 186, de julho de 2008, que ratifica a
Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), institui
as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional
Especializado – AEE na educação básica, regulamentado pelo do Decreto nº 6.571,
de 18 de setembro de 2008.
O atendimento
educacional especializado - AEE tem como função identificar, elaborar e
organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras
para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos
com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Consideram-se
serviços e recursos da educação especial àqueles que asseguram condições acesso
ao currículo por meio da promoção da acessibilidade aos materiais didáticos,
aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação e informação e ao
conjunto das atividades escolares. O AEE é realizado, prioritariamente, na Sala
de Recursos Multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino
regular, no turno inverso da escolarização, podendo ser realizado, também, em
centro de atendimento educacional especializado público ou privado sem fins
lucrativos, conveniado com a Secretaria de Educação.
Objetivo geral:
- Desenvolver diferentes
atividades com os alunos PNEs matriculados na Escola xxxx, complementando e/ou
suplementando a formação dos alunos, através da Sala de Recursos Multifuncional
e nos demais espaços escolares, fazendo com que os alunos PNEs se integrem cada
vez mais a nossa escola, preparando-os para terem cada vez mais autonomia,
sendo pessoas atuantes e participativas no mundo em que vivemos.
Objetivos
Específicos:
Conforme o Decreto 6.571 de 17 de
setembro de 2008, os objetivos do AEE são:
I- prover condições de acesso,
participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos referidos no Artigo
1º;
II- garantir a transversalidade
das ações da educação especial no ensino regular;
III- fomentar o desenvolvimento
de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de
ensino e aprendizagem;
IV- assegurar condições para a
continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.
Considerando todos os aspectos
legais que compõe AEE, e enquadrando estes a nossa proposta educacional, a Sala
de Recursos Multifuncional tem como objetivos:
- Perceber as necessidades
educacionais especiais dos alunos valorizando a educação inclusiva;
- Compreender o aluno com
necessidade específica, assim como demais alunos, como parte de TODA a escola;
- Flexibilizar a ação pedagógica
nas diferentes áreas de conhecimento de modo adequado às necessidades especiais
de aprendizagem, respeitando as individualidades dos alunos;
- Buscar a melhor integração dos
alunos com necessidades específicas na escola, auxiliando o seu desenvolvimento
educacional e social, valorizando e respeitando as diferenças de cada um;
- Atender os alunos com
necessidades educacionais específicas da escola;
- Ofertar o Atendimento
Educacional Especializado na Sala de Recursos Multifuncional atendendo as
necessidades individuais de cada aluno (espaço físico, mobiliário, materiais
didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos
específicos);
- Avaliar continuamente a
eficácia do processo educativo para o atendimento de necessidades educacionais
específicas.
Buscando atender nossos
objetivos, é dever do professor da Sala de Recursos:
- Organizar a Sala de Recursos e
zelar pelos seus materiais, para que sejam sempre bem aproveitados pelos
alunos;
- Entrevistar as famílias dos
alunos com necessidades específicas, esclarecendo as funções do AEE na escola e
conhecendo melhor as crianças que irão trabalhar neste espaço;
- Disponibilizar aos professores
fichas de encaminhamento para o atendimento dos alunos na Sala de Recursos, e
orientá-los, se necessário, quanto ao seu preenchimento;
- Sensibilizar os professores
sobre a ação do AEE, multiplicando idéias e conhecimento sobre a inclusão
escolar;
- Planejar as atividades para os
alunos na Sala de Recursos com criatividade e atendendo as necessidades
individuais dos alunos, explorando as TAs (Tecnologias Assistivas) e demais
materiais disponíveis para trabalhar com as crianças;
- Organizar as atividades dos
alunos para que seja feito o acompanhamento do seu desenvolvimento (pastas,
portfólios, fotografias, cadernos, e/ou demais materiais que julgar
necessário);
- Atender os alunos com
necessidades específicas em contra turno escolar (2013), individualmente ou em
pequenos grupos, dando complemento ou suplemento na ação pedagógica destes
alunos;
- Auxiliar o professor de turma a
realizar adaptações de materiais e recursos sempre que necessário, assim como
adaptações curriculares, conforme sua disponibilidade;
- Trabalhar juntamente com os
professores e com a equipe diretiva na construção do PIE (Plano Individualizado
de Ensino) dos alunos com necessidades específicas da escola;
- Realizar visitas na sala de
aula e nos diferentes espaços escolares, a fim de observar como está ocorrendo
à inclusão do aluno com necessidade específica na escola, orientando os
professores com idéias e sugestões para a melhor integração destes alunos;
- Atuar em equipe, inclusive,
quando possível, com outros professores e profissionais especializados em
educação especial;
- Participar efetivamente das
formações oferecidas pela escola e outros cursos na área da educação especial
que estiverem ao seu alcance de forma contínua, buscando melhor qualificação,
mantendo sempre atualizado.
A educação
Inclusiva, é a educação onde todos os alunos possam ter acesso a escola, sendo
oferecido a eles alternativas que explorem suas potencialidades através de uma
participação interativa entre todos que estão envolvidos no processo educativo
do aluno.
É preciso
utilizar as novas tecnologias de ensino e as TAs para propiciar a aprendizagem
de todos os aluno, elaborando atividades
na alta tecnologia –Informática acessível – com o uso do software Edilim,
oportunizando meios para que ele faça parte da sua própria construção,
desenvolvendo-se como pessoa, propiciando o desenvolvimento de contatos sociais
e culturais.
Metodologia
Para que possamos desenvolver o
trabalho na Sala de Recursos Multifuncional - SRM, da Escola xxxx, pretende-se
explorar os recursos existentes na sala, valorizando o aspecto lúdico da
criança, pois a brincadeira já está presente no universo infantil, sendo um
ótimo caminho para que possamos atingir nossos objetivos.
Assim como também visamos
explorar os recursos tecnológicos da sala com o
software EdiLim que auxilia a diminuir as barreiras das Pessoas com
necessidades específicas na escola, facilitando e auxiliando sua aprendizagem.
Além disso, vale destacar que as atividades realizadas na Sala de Recursos
Multifuncional - SRM com os alunos PNEs matriculados na escola, será ofertado
no contra turno escolar de acordo com a política de educação especial, de forma
que complementem e suplementem as atividades escolares.
No primeiro momento, os pais dos
alunos serão entrevistados pela psicóloga, professores e equipe diretiva, a fim
de se conhecer melhor os alunos PNEs matriculados na escola e no seu entorno,
podendo assim elaborar melhor estratégias e recursos pedagógicos, traçando
metas e objetivos para os atendimentos.
Partindo daí, os alunos começaram
a ser atendidos na Sala de Recursos Multifuncional SRM, de forma que venha
complementar e suplementar a aprendizagem destes alunos. É importante que os
alunos atendidos também frequentem a sala de aula comum, como os demais colegas
da turma, diariamente. Os atendimentos acontecerão respeitando as
individualidades de cada um e buscando atender as metas traçadas no PIE para
cada aluno, atuando juntamente com os professores de turma.
Este atendimento será individual,
quando necessário, ou em pequenos grupos, de até três alunos, conforme a
necessidade de cada aluno atendido. Esta parceria com os professores de turma é
fundamental para o sucesso da Sala de Recursos Multifuncional SRM, assim como a
participação da família, que deve estar sempre presente, para que juntos
possamos traçar melhor as metas a serem atingidas, estabelecendo uma mesma
linguagem com estes alunos.
Também é prevista duas
devolutivas do atendimento na Sala de Recursos Multifuncional SRM, conforme as
orientações da psicóloga, para os familiares e professores, mostrando os
trabalhos realizados na sala e discutindo o desempenho de cada aluno atendido,
destacando a evolução de cada um, procurando sempre melhorar o desempenho dos
alunos em sala de aula, na escola, e em casa.
Para acompanhar melhor todas as
atividades, é necessário estar em diálogo constante com a equipe pedagógica e
professores das turmas, discutindo o crescimento de cada aluno. E visitas na
sala de aula também são previstas ao longo do ano, para que se possa acompanhar
bem de perto o rendimento destes alunos no grupo, buscando junto com o
professor de sala de aula traçar estratégias que venham superar as dificuldades
individuais destes alunos e valorizar suas potencialidades.
Os trabalhos dos alunos também
serão sempre expostos na Sala de Recursos Multifuncional SRM, em murais, assim
como fotografias, valorizando o que cada aluno é capaz de fazer. Estes
trabalhos poderão ser vistos pelos familiares, sempre que eles quiserem, quando
buscarem os alunos no fim dos atendimentos realizados. Constantemente estaremos
trabalhando a identidade de nossos alunos, buscando melhorar a auto-estima dos
alunos e trabalhando nas turmas onde estes alunos estão sendo incluídos, de
modo que as diferenças sejam sempre respeitadas.
É importante tentar superar as
dificuldades de cada aluno, diminuindo as barreiras das diferenças, sem se
esquecer de valorizar as potencialidades individuais de cada aluno trabalhado,
afinal, todos nós temos qualidades.
Recursos
a) Infra-estrutura de
informática:
- Um computador equipado;
- Impressora;
b) Ferramentas computacionais:
- Softwares educacionais;
- Jogos Pedagógicos;
- Material para formar uma
bandinha;
Resultados Esperados
Esperamos que os alunos PNEs
matriculados na escola e no seu entorno possam com as atividades realizadas na
Sala de Recursos Multifuncional SRM e demais espaços escolares possam ter uma
melhor integração na escola, podendo compreender melhor a rotina escolar, tanto
em sala de aula como nos demais espaços educacionais presente em nossa escola
(pátio, biblioteca, sala de recursos, laboratório de informática).
Também espera-se, poder construir
junto com os professores de turma, que possuem alunos PNEs a elaboração de um
PIE (Plano Individual de Ensino), para que se possa acompanhar melhor o
desenvolvimento destes alunos, vendo seu crescimento individual, respeitando
suas necessidades e diferenças.
O trabalho ao longo do ano será
acompanhado pela equipe pedagógica, e sempre procurando parcerias com os
professores de turma e familiares, visando o melhor desenvolvimento dos alunos
atendidos.
A Sala de Recursos SRM visa
atender os alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo a TODOS
os nossos alunos o direito de receber uma educação qualitativa, para que possam
conviver na escola e na sociedade, de forma participativa e atuante, vivendo e
respeitando as diferenças no nosso dia a dia.
Proposta de avaliação: Avaliação do aluno em
processo de inclusão no atendimento educacional especializado – AEE
A avaliação educacional, enquanto
um processo dinâmico que considera tanto o nível atual de desenvolvimento do
aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura, configura-se em uma ação
pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação
ao seu progresso individual, prevalecendo nessa avaliação os aspectos
qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do professor.
A avaliação dos alunos com
deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e/ou altas
habilidades/superdotação deve ser elaborada através de Parecer Descritivo pelo
professor da classe comum e do professor do Atendimento Educacional
Especializado, considerando todos os aspectos do desenvolvimento da
aprendizagem desses alunos. A avaliação final deve conter a indicação de
permanência ou avanço nos diversos níveis de ensino, estabelecendo consenso
entre os professores, a equipe diretiva e a família dos alunos envolvidos.
A proposta de avaliação do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) será através de registros e
anotações diárias do professor, portfólio, relatórios e arquivos de atividades
dos alunos, em que vão relacionando dados, impressões significativas sobre o
cotidiano do ensino e da aprendizagem.
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS PARA O ACESSO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO
A avaliação dos alunos para o
acesso ao Atendimento Educacional Especializado será realizada por meio de um
Estudo de Caso que possibilite reconhecer as características pessoais e
desenvolvimento do aluno construindo diferentes estratégias pedagógicas para
sustentação da inclusão escolar.
O Estudo de Caso se configura
através de uma entrevista familiar, pareceres clínicos de outros profissionais,
e avaliação inicial do aluno em que se considere as suas capacidades e
habilidades, bem como as necessidades específicas que justifiquem o acesso ao
Atendimento Educacional Especializado.
Deve ser considerado como
prioritária a avaliação educacional, realizada pelo professor do Atendimento
Educacional Especializado. Como avaliação complementar, os diagnósticos
clínicos feitos por profissionais habilitados que também serão considerados como
parceiros durante todo o processo de escolarização e do Atendimento Educacional
Especializado. Os laudos / pareceres clínicos não devem ser considerados como
determinantes para o processo de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos na
escola.
Referências
BRASIL. Decreto Nº 6.571, de 17
de setembro de 2008. Dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado.
BRASIL. Ministério da Educação.
Diretrizes Operacionais da Educação Especial para Atendimento Educacional
Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de
1996.
BRASIL. Ministério da Educação.
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista
da Educação Especial. V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=428-diretrizes-publicacao&Itemid=30192,
em 16 de fevereiro de 2016
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Educacao_Especial_MIOLO.pdf,
em 16 de fevereiro de 2016
http://www.educalim.com/index.htm,
em 16 de fevereiro de 2016
http://inclusaofranciscalopes.blogspot.com.br/2012/05/sala-de-recurso-multifuncionalplano-de.html,
em 16 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 25 de maio de 2016
O que é autismo?
O que é autismo?
É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
- Não estabelece contado com os olhos
- Parece surdo
- Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente isso é completamente interrompido sem retorno.
- Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros
- Ataca e fere outras pessoas mesmo que não exista motivos para isso
- É inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas.
- Ao invés de explorar o ambiente e as novidades restringe-se e fixa-se em poucas coisas.
- Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou balançar-se
- Cheira ou lambe os brinquedos
- Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
Manifestações sociais
Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo. A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa.
As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação.
Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.
Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo. A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa.
As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação.
Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.
Razões para esperança
Quando os pais de uma criança autista descobrem que seu filho é autista muitas vezes cultivam durante algum tempo ainda a esperança de que ele ira recuperar-se completamente. Algumas famílias negam o problema e mudam de profissional até encontrar alguém que lhes diga um outro diagnóstico. Como seres humanos a dor sentida pode ser superada, nunca apagada, mas a vida deve manter seu curso. Hoje mais do que antigamente há recursos para tornar as crianças autistas o mais independente possível. A intervenção precoce, a educação especial, o suporte familiar e em alguns casos medicações ajudam cada vez mais no aprimoramento da educação de crianças autistas. A educação especial pode expandir suas capacidades de aprendizado, comunicação e relacionamento com os outros enquanto diminui a freqüência das crises de agitação. Enquanto não há perspectiva de cura podemos desde já melhorar o que temos, o desenvolvimento da qualidade de vida de nossas crianças autistas.
Quando os pais de uma criança autista descobrem que seu filho é autista muitas vezes cultivam durante algum tempo ainda a esperança de que ele ira recuperar-se completamente. Algumas famílias negam o problema e mudam de profissional até encontrar alguém que lhes diga um outro diagnóstico. Como seres humanos a dor sentida pode ser superada, nunca apagada, mas a vida deve manter seu curso. Hoje mais do que antigamente há recursos para tornar as crianças autistas o mais independente possível. A intervenção precoce, a educação especial, o suporte familiar e em alguns casos medicações ajudam cada vez mais no aprimoramento da educação de crianças autistas. A educação especial pode expandir suas capacidades de aprendizado, comunicação e relacionamento com os outros enquanto diminui a freqüência das crises de agitação. Enquanto não há perspectiva de cura podemos desde já melhorar o que temos, o desenvolvimento da qualidade de vida de nossas crianças autistas.
Diagnóstico
Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro lado certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.
Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos.
Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.
Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro lado certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.
Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos.
Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.
Tratamento
Foge ao objetivo desde site entrar em maiores detalhes a respeito do autismo em geral e sobre o tratamento especificamente. Há fontes mais completas e mais detalhadas na Web: aqui nos restringimos a uma abordagem superficial.
Contudo, vale a pena fazer algumas citações. Não há medicações que tratem o autismo, mas muitas vezes elas são usadas para combater efeitos específicos como agressividade ou os comportamentos repetitivos por exemplo. Até bem pouco tempo usava-se o neuroléptico para combater a impulsividade e agitação, mais recentemente antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem apresentando bons resultados, proporcionando maior tranquilidade aos pacientes. As medicações testadas e com bons resultados foram a fluoxetina, a fluvoxamina, a sertralina e a clomipramina. Dentre os neurolépticos a clorpromazina, o haloperidol e a tioridazina também podem ser usadas dentre outras.
Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo. Apresentamos aqui algumas dicas para que a escolha seja a mais acertada possível:
Foge ao objetivo desde site entrar em maiores detalhes a respeito do autismo em geral e sobre o tratamento especificamente. Há fontes mais completas e mais detalhadas na Web: aqui nos restringimos a uma abordagem superficial.
Contudo, vale a pena fazer algumas citações. Não há medicações que tratem o autismo, mas muitas vezes elas são usadas para combater efeitos específicos como agressividade ou os comportamentos repetitivos por exemplo. Até bem pouco tempo usava-se o neuroléptico para combater a impulsividade e agitação, mais recentemente antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem apresentando bons resultados, proporcionando maior tranquilidade aos pacientes. As medicações testadas e com bons resultados foram a fluoxetina, a fluvoxamina, a sertralina e a clomipramina. Dentre os neurolépticos a clorpromazina, o haloperidol e a tioridazina também podem ser usadas dentre outras.
Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo. Apresentamos aqui algumas dicas para que a escolha seja a mais acertada possível:
- Os locais a serem selecionados apresentam sucesso nos treinamentos que realiza?
- Os profissionais dos locais são especialmente treinados com esse fim?
- Como são planejadas e organizadas as atividades?
- As atividades são previamente planejadas e rotineiras?
- Como o progresso é medido?
- Como cada criança é observada e registrada quanto a evolução?
- O ambiente é planejado para minimizar as distrações?
- O programa irá preparar os pais para continuar o treinamento em casa?
Casos Clínicos
Henrique
Quando criança pequena era afetuoso e brincalhão. Aos seis meses sentava-se e engatinhava, aos 10 começou a andar e aos 13 meses já podia contar. Um dia aos 18 meses sua mãe o encontrou sentado na cozinha brincando com as panelas de forma estereotipada (repetindo sempre os mesmos movimentos) e de tal forma concentrado que não respondeu às solicitações da mãe. Desse dia em diante a mãe se recorda que foi como se ele tivesse se transformado. Parou de relacionar-se com os outros. Freqüentemente corre ziguezagueando em volta de casa. Tornou-se fixado por lâmpadas elétricas, corre em volta de casa apagando e acendendo as luzes e se alguém tenta interrompê-lo ele torna-se agitado batendo e mordendo quem estiver pela frente.
Joana
Desde o dia em que nasceu Joana apresentou comportamento anormal, parecia diferente das demais crianças. Numa idade em que a maioria das crianças é curiosa e quer ver tudo, Joana mexia-se pouco no berço e não respondia aos ruídos dos brinquedos. Seu desenvolvimento não se deu na ordem esperada, ficou de pé antes de engatinhar, e quando andava era na ponta dos pés. Aos dois anos e meio de idade ainda não falava apenas agarrava as coisas ou gritava pelo que queria. Era capaz de ficar sentada durante horas olhando para um de seus brinquedos. Durante uma sessão de avaliação passou todo o tempo puxando os tufos do agasalho da psicóloga.
Henrique
Quando criança pequena era afetuoso e brincalhão. Aos seis meses sentava-se e engatinhava, aos 10 começou a andar e aos 13 meses já podia contar. Um dia aos 18 meses sua mãe o encontrou sentado na cozinha brincando com as panelas de forma estereotipada (repetindo sempre os mesmos movimentos) e de tal forma concentrado que não respondeu às solicitações da mãe. Desse dia em diante a mãe se recorda que foi como se ele tivesse se transformado. Parou de relacionar-se com os outros. Freqüentemente corre ziguezagueando em volta de casa. Tornou-se fixado por lâmpadas elétricas, corre em volta de casa apagando e acendendo as luzes e se alguém tenta interrompê-lo ele torna-se agitado batendo e mordendo quem estiver pela frente.
Joana
Desde o dia em que nasceu Joana apresentou comportamento anormal, parecia diferente das demais crianças. Numa idade em que a maioria das crianças é curiosa e quer ver tudo, Joana mexia-se pouco no berço e não respondia aos ruídos dos brinquedos. Seu desenvolvimento não se deu na ordem esperada, ficou de pé antes de engatinhar, e quando andava era na ponta dos pés. Aos dois anos e meio de idade ainda não falava apenas agarrava as coisas ou gritava pelo que queria. Era capaz de ficar sentada durante horas olhando para um de seus brinquedos. Durante uma sessão de avaliação passou todo o tempo puxando os tufos do agasalho da psicóloga.
Fonte: http://www.psicosite.com.br/tra/inf/autismo.htm
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).
Tratamento
Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.
Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas.
Recomendações
* Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
* É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
* Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
* Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;
* Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/autismo/
Criança em foco
A Revista galileu junho de 2016 traz um alerta pertinente sobre a situação das nossas crianças as quais vem repercutindo tanto que a erotização das meninas vem sendo problematizada pela ciência. Existem dados de que as crianças já começam a ser assediadas a partir dos 9 anos e muitas vezes até menos. A manchete da capa já dá o recado preciso de que as NOVINHAS são crianças e devem ser tratadas com crianças .
Sabemos que as crianças tem direitos garantidos por lei e que cabe a todos nós fazermos a nossa parte enquanto cidadãos e pais, orientando os nosso filhos, pois eles nos são dados por Deus.
A participação efetiva dos pais na educação dos filhos em todos os âmbitos, revela o quanto podemos fazer de diferença na vida de cada um deles, bastando participar, caminhar juntos e dar o espaço necessário para a construção do perfil que vai ser construído pouco a pouco.
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