sábado, 4 de junho de 2016

DOCUMENTO DE AVALIAÇÃO DE INGRESSO DO ESTUDANTE DA EDUCAÇÃO ESPECIAL - DAI




 

                                          
    


TIMBRE DA ESCOLA

DOCUMENTO DE AVALIAÇÃO DE INGRESSO DO ESTUDANTE DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL - DAI
I – IDENTIFICAÇÃO:
Nome:__________________________________________________________________________
Data de Nascimento: _____/_____/_________ Idade:__________________________
Nome dos pais ou responsável legal:___________________________________________________ ________________________________________________________________________________ Endereço:_____________________________________________________________nº_________
Bairro___________________________________________________________________________
Cidade:_________________________________________UF:________CEP:___________-______
Telefone para Contato:________________________________________________________
Tipo de deficiência diagnosticada:___________________________________________________
Sem diagnóstico conclusivo:_____________________________________________________
Com relatório da escola / laudo médico:________________________________________________
II – ESCOLARIDADE DOS PAIS:
a) Ensino fundamental - ( ) incompleto ( ) cursando ( ) completo
b) Ensino médio - ( ) incompleto ( ) cursando ( ) completo
c) Ensino superior - ( ) incompleto ( ) cursando ( ) completo
III – RENDA FAMILIAR: (aproximação em salários mínimos)_____________________________
A criança ou adolescente recebe o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC):
Sim ( ) Não ( ) Observação :___________________________________________________
IV - CONSTITUIÇÂO FAMILIAR:

Quantas pessoas moram na casa?_____________________________________________________

Quem são as pessoas que moram na casa:________________________________________________________________________________________________________________________
Qual a posição na linha dos filhos: Primogênito( ) 2º( ) 3º( ) 4º( ) _______________________

Observação:______________________________________________________________________

V – ESCOLARIDADE DO ALUNO:

a) Primeira vez matriculado: Sim ( ) Não ( )

b) Tipo de escola: Regular ( ) Especial ( ) Ano ou período escolar:__________________

c) Primeiro ano  na escola : Sim ( ) Não ( ) ______________________________________

d) Observação:_________________________________________________


VI – REABILITAÇÃO:
a) Recebeu estimulação precoce? Sim ( ) Não ( ). Se sim, quais foram os tipos?
( ) Fonoaudiologia
( ) Fisioterapia
( ) Terapia Ocupacional
( )Outros:_________________________________________________
Tempo médio de estimulação:__________________________________________________
b) Recebe acompanhamento psicoterápico? Se sim, qual o profissional que o(a) acompanha?
__________________________________________________________________________
c) Atualmente recebe algum suporte seja na área da reabilitação, seja na área da educação?
( ) Sim ( ) Não. Se sim, especifique o(s) atendimento(s):__________________________
__________________________________________________________________________
d) Faz uso de algum tipo de medicamento: Sim ( ) Não ( ). Se sim, quais?_______________
__________________________________________________________________________
e) Registro do relato do(a) responsável sobre as etapas de desenvolvimento da criança/adolescente:( falar, sentar, caminhar etc.):__________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Observação:________________________________________________________________
VII – PERCEPÇÃO SENSORIAL: (responda marcando um x)
a) Reação à claridade: normal ( ) não gosta de muita luz ( )
b) Reação a barulho: normal ( ) não suporta ( ) acostuma aos poucos ( )
c) Reação ao toque no seu corpo: normal ( ) não gosta ( ) depende da parte do corpo ( )
d) Reação a roupas: sensível ( ) não faz diferença ( )
e) Reação negativa ao toque de materiais diversos como: cola ( ) tinta ( ) giz ( )
outros ( ), especificar:_____________________________________________________
VIII – COMUNICAÇÃO:
a) Expressiva: compreensiva para todos ( ) só para família
b) Receptiva: entende comandos simples ( ) segue histórias ( ) responde com coerência as perguntas feitas ( )
c) Utiliza LIBRAS: Sim ( ) Não ( ) Não se aplica ( )
d) Utiliza BRAILE: Sim ( ) Não ( ) Não se aplica ( )
Observações:__________________________________________________________________
IX – ROTINA DOMÉSTICA:
Relato sobre a alimentação da criança/adolescente:_______________________________________
______________________________________________________________
Observações:_____________________________________________________________________
X – COMPORTAMENTO SOCIAL :
a) Brinca: Só, na maior parte do tempo ( ) com outras crianças ( ) com adultos ( )
b) Brincadeiras preferidas:______________________________________________________
c) Resolve conflitos: Isolando-se ( ) utiliza a fala ( ) bate ( ) morde ( ) empurra ( )
chora ( ).
Observações:_____________________________________________________________________
XI – CONCLUSÂO DA EQUIPE AVALIADORA:
A necessidade específica do estudante permite ( ) não permite ( ) a matricula de mais estudantes com deficiência na turma, observando-se as recomendações abaixo:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Avaliadores:______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________
_______________________/RN ______/_____________________/________________
XII – TERMO DE AUTORIZAÇÂO DO RESPONSÀVEL:
Declaro ter autorizado e lido a avaliação acima com a finalidade da elaboração de planejamento das ações a serem desenvolvidas pela escola na sala de aula e no apoio do Atendimento Educacional Especializado com______________________________________________________________________________.
Sem mais nada a acrescentar.
Assinatura dos pais, responsável ou próprio aluno:
________________________________________________________________________________

_________________________/_______/____________________________/_
Cidade, data

Fonte:7ª DIREC-RN

Informes Educação especial

Informes sobre a EDUCAÇÃO ESPECIAL(cuidador, professor auxiliar, libras, SRMs)

CUIDADOR

Ø  Para alunos com dificuldade de locomoção, de higiene e alimentação.
Ø  Contratação terceirizada- 20 h
Ø  Enviar solicitação da necessidade do cuidador com o nome do aluno e deficiência

PROFESSOR AUXILIAR

Ø  Para alunos com paralisia cerebral, autismo, transtorno desintegrativo da infância etc.
Ø  Enviar ofício solicitando 10h suplementares acompanhado de laudo ou avaliação pedagógica
Ø  Aprovados no concurso para Educação especial

PROJETO DE LIBRAS: CONTRATAÇÃO
Instrutor:
Ø  Surdo para realizar formação nas escolas com os professores e alunos (itinerante)
Ø  Formação em libras, ter no mínimo ensino médio, enviar currículo para a DIREC

INTÉRPRETE:

Ø  Ouvinte, atuar nas escolas com os alunos
Ø  Formação em libras ou especialização, enviar currículo, certificado de no mínimo 200 horas.

SALA DE SRMs

Ø  Enviar para a DIREC ofício pedindo a locação dos professores urgente
Ø  Formação para professores das SRMs

Fonte: 7ª DIREC_RN




sexta-feira, 3 de junho de 2016

Plano de Atendimento para aluno com autismo leve





Plano de Atendimento para aluno com autismo leve

Dados de identificação:

Nome completo, data de nascimento. filiação, naturalidade, colégio, série,  turno, cidade, turno em que estuda, nome do professor da sala regular, AEE  e cuidador(caso exista)



O aluno xxxxxx, apresenta um quadro de autismo leve e encontra-se no nível pré-silábico, identifica quase todas as letras do alfabeto e associa a letra à figura, consegue formar e ler algumas sílabas simples, mas não lembra o que leu para descobrir qual foi a palavra lida, identifica os números em sua sequência e desordenadas até 10. Relaciona quantidades ao numeral de valor até 20 com ajuda do professor, mas não identifica o antecessor ou sucessor do mesmo e nem realiza atividades que envolvam as quatro operações. Apresenta interesse em assuntos relacionados a ambiente, espaço e tempo. Na expressão oral, a criança só expõe suas ideias mediante a solicitação da professora, consegue organizar com coerência e pronuncia palavras muito bem.

e


1-      OBJETIVO GERAL:

 Ampliar o conhecimento do aluno, quanto à leitura, escrita e o numeramento, explorando diferentes caminhos para a formação dos leitores

2.2 - OBJETIVOS ESPECIFICOS:

·         Perceber a vinculação fala – escrita e como ela é representada na linguagem escrita, de forma contextualizada;
·         Possibilitar que os alunos vivenciem atividades que envolvam textos, palavras e letras significativas;
·         Estimular os alunos a querer descobrir os significados dos escritos e a produzir seus próprios textos;
·         Utilizar diferentes registros, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participa;
·         Grafar as palavras corretamente;
·         Desenvolver no aluno a autoconfiança na sua capacidade de aprender;
·         Perceber a vinculação fala – escrita e como ela é representada na linguagem escrita, de forma contextualizada;
·         Possibilitar que os alunos vivenciem atividades que envolvam textos, palavras e letras significativas;
·         Estimular os alunos a querer descobrir os significados dos escritos e a produzir seus próprios textos;
·         Utilizar diferentes registros, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participa;
·         Grafar as palavras corretamente;
·         Desenvolver nos alunos a autoconfiança na sua capacidade de aprender;


2-      METODOLOGIA:

·         Utilização do método fônico para o descobrimento da relação escrita, som e o movimento da boca ao pronunciar as letras e sílabas.
·         Utilização de conceitos, recursos e princípios associados ao numeramento.
·         Utilização do software EdLim,
·         Utilização de textos variados
·         Confecção de livro sensorial
·         Utilização de jogos variados: memória, quebra-cabeça, cruzadão, correspondência; sequência de figuras; cores e sombras etc.
·         Confecção de um dado fônico das vogais.
·         Confecção de um silabário para pesquisa das sílabas simples e complexas.
·         Organização do cantinho da leitura
·         Brincadeiras lúdicas
·         Confecção de pranchas de comunicação
·         Confecção de cartazes ilustrativos
·         Organização de uma apostila com atividades relacionadas ao método fônico.
·         Confecção de um alfabeto móvel
·         Utilização do Material dourado
·         Utilização do Tangran
·         Utilização de Massa de modelar
·         Registro das atividades realizadas em portfólio e redes sócias:


.    4- PARCERIAS NECESSÁRIAS PARA O APRIMORAMENTO DO ATENDIMENTO:

·         Família; professor da sala regular; professor da SRM; colegas de turma; equipe escolar; fonoaudiólogo e cuidador educacional.


5-      RESPONSABILIDADE PELO ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES
:

·         A responsabilidade pela elaboração do plano é do professor do AEE, cuja execução é de responsabilidade da equipe escolar: professor da sala regular, cuidador educacional e da família.  
·         Receberão orientação do professor de AEE sobre serviços e recursos oferecidos ao aluno: o professor de sala de aula comum; o cuidador educacional, profissionais da escola e os colegas de turma.


6-      CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO:

Período do atendimento: de fevereiro a dezembro
Frequência: três vezes por semana
Tempo: 50 min.
Composição: individual , em dupla e trio.


                                            7-      AVALIAÇÃO DO PLANO:

·         A avaliação será  contínua, com anotações em fichas e acompanhamento do portfólio durante o processo, observando a de evolução do aluno, levando em consideração os avanços ou recuos, para que  seja possível uma reorientação quando necessário.







MODELO DE ENCAMINHAMENTO DE ALUNO, PARA ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO, TERAPÊUTICO ETC,,,








Relatório descritivo de um aluno com autismo leve










SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

Professora do AEE: Elione Macedo 

RELATÓRIO DESCRITIVO
Nome do aluno: M
Data de Nascimento: Série:  4º ANO           

Aspecto sócio-emocional

     O M, é uma criança que conversa pouco, gosta de se isolar na presença de seus colegas de classe demonstra interesse em participar da sala do AEE, no acompanhamento na sala de recurso multifuncional. Ainda não desenvolveu hábitos e atitudes de socialização por vontade própria; mas demonstra sentimentos afetivos, conseguindo demonstrar através de desenhos e palavras.
Para facilitar a socialização costumamos atendê-lo em dupla ou trio, pois na sala de aula regular ele evita contatos com os colegas Nos momentos de realização das atividades individuais e em grupo a criança só realizava as atividades e participava mediante a intervenção da professora.       
        A criança manifesta bons hábitos de higiene e tem um bom vocabulário, quando conseguimos fazer com que ele dialogue. Isso acontece mais nos trabalhos individuais. Um outro ponto pertinente é que ele não suporta barulhos e não revida quando alguém  discute com ele. Observa-se também que o mesmo não interage nas brincadeiras durante o intervalo e já aconteceu um caso em que um aluno cismou com ele durante esse momento, chegando a bater nele, pois esbarrou no mesmo chegando a cair e achou que ele tinha provocado, mas o Matheus, não esboçou nenhuma reação de dor ou preocupação de ter sido vítima da situação.
  
Aspectos psicomotores

    As funções motoras fina, motora grossa estão bem desenvolvidas, não apresenta dificuldade em locomover-se, consegue equilibrar-se, tem postura adequada. Faz uso da mão direita e segura o lápis corretamente. Na atividade de recorte e colagem; recorta corretamente o contorno solicitado.  Tem uma boa coordenação motora fina ao traçar as letras.  Na coordenação olho-mão realiza com agilidade, encaixa peças de quebra cabeça simples, consegue arremessar e jogar a bola etc. Esquema corporal: observamos que possui condições de equilíbrio motor e capacidade de aplicar conceitos espaciais, de tempo, ambiente(inclusive apresenta interesse em ser um biólogo), ser humano e saúde, se reconhece em frente ao espelho e é capaz de identificar as partes de seu corpo . Coordenação - grafo - manual: detectamos que o educando possui a qualidade dos traçados realizados com instrumentos grossos e finos e faz representação gráfica esquemática ou reconhecível.

Aspecto  cognitivo (aprendizagem)

      O referido aluno encontra-se no nível pré-silábico, identifica quase todas as letras do alfabeto e faz a associação da letra à figura. Possui limite na pintura e recorta com autonomia. Faz movimento de pinça e pareamento das cores primarias, seguindo comando do avaliador e as reconhece. Identifica as formas geométricas, identifica os números em sua sequência e desordenados de 1 a 10. Relaciona quantidades ao numeral, mas não identifica noções relacionadas às quatro operações. Consegue realizar atividade de encaixe com perfeição. Na expressão oral, a criança só expõe suas ideias mediante a solicitação da professora, conseguir organizar com coerência

Trabalho realizado pela escola referente à dificuldade da criança

     Buscamos organizar as atividades para o aluno, a partir do método fônico e buscamos trabalhar as ideias matemáticas em relação às quatro operações, através da ludicidade. Os momentos de explicação priorizamos a participação de um ou dois colegas para que seja realizada a mediação.  Priorizamos muito a busca de um laudo médico para o mesmo, pois se existe um problema de saúde, temos que especificá-lo no censo escolar anual e principalmente podermos organizar um plano de intervenção que ajude ao mesmo a avançar no seu conhecimento, com vistas ao letramento e numeramento.


Aspectos relacionados ao acompanhamento familiar

      A família  tem apresentado um ótimo  acompanhamento. Seu relacionamento com a família é ótimo, seus pais tem muito carinho e afeto pelo mesmo; procuram buscar ajuda de especialistas para a tentativa de resolução das dificuldades que ele apresenta, contando com a  equipe de Saúde da nossa cidade, principalmente o CRAS. A família, a escola e parceiros, devem caminhar juntas para o desenvolvimento da criança.

  Conclusão


     As dificuldades apresentadas por M são notórias. Acredita-se que ao continuar frequentando a sala de aula regular, o atendimento educacional especializado na Escola Estadual José Joaquim, e principalmente a partir do CID que especificará o seu problema, exista a oportunidade de um atendimento mais focado nas dificuldades específicas do mesmo, contribuindo assim para os avanços na conquista de sua autonomia e aprendizagem. O trabalho com atividades diferenciadas e específicas contribuirão no processo de desenvolvimento de habilidades do aluno, contexto este difícil de ser trabalhado junto aos demais alunos na sala regular.

10 dicas para ensinar um autista

Toda criança com a síndrome autista deve ter um acompanhamento especial caso seja comprovada a necessidade, de acordo com a regulamentação da lei de proteção ao autista. Isso cria a necessidade da especialização dos professores para receber esses alunos especiais.

Por isso, listamos algumas dicas que irão te ajudar no ensino e desenvolvimento dos alunos autistas. Confira:

1 – Muitas pessoas com autismo são pensadores visuais, pois pensam por imagens e não por linguagem. Por isso, o ensino se torna mais fácil quando associadas palavras com imagens.

2 – Evite séries de instruções verbais longas. Autistas tem dificuldade em lembrar sequências, portanto, escreva as instruções em um papel. Lembre-se que é bom evitar números.

3 – Autistas são bons desenhistas, pois conseguem imaginar imagens com mais facilidade. A solução é encorajar essahabilidade, dando mais ênfase em atividades que envolvam esse talento.

4 – Muitas crianças autistas possuem fixações em certos assuntos, como trens, carros ou mapas. A melhor forma de trabalhar essas fixações é usá-las como motivos de trabalhos escolares. Por exemplo, se a criança gosta de carros, use-os para ensiná-la a fazer cálculos, leia um livro sobre o assunto e faça problemas matemáticos com carros.

5 – Para ensinar números e cálculos é recomendado associar os números à imagens. Existem brinquedos que fazem essa associação para facilitar o ensino.

6 – Geralmente, crianças com autismo possuem dificuldades em escrever devido a problemas com controle motor de suas mãos. Isso pode deixar o aluno frustrado. Uma boa solução é optar pela datilografia, pode ser pelo computador ou tablets.

7 - Algumas crianças aprenderão a ler mais facilmente por métodos fônicos, já outras aprenderão com a memorização das palavras. Observe e aprenda qual o melhor método.

8 – Sons altos como campainha da escola, zumbidos no quadro ou, até mesmo, o som das cadeiras pelo chão, machucam os ouvidos de crianças autistas. Em muitos casos, a criança pode tolerar o barulho se usar algo que abafe o som em seus ouvidos. O som de arrastar cadeiras pode ser silenciado com colocação de borracha nos pés dos móveis.

9 – Evite colocar a criança perto de distrações visuais ou luzes fluorescentes, pois elas conseguem ver a pulsação do ciclo 60 Hz de eletricidade. Coloque o aluno perto da janela ou tente evitar luzes fluorescentes. Se as luzes não podem ser evitadas, use as lâmpadas mais novas, pois elas “tremem menos”.

10 - Em crianças não-verbais, o tato é seu sentido mais confiável. Por exemplo: letras podem ser aprendidas de maneira mais fácil ao deixá-las tatear letras plásticas.

Com informações Autismo e Vida
https://www.infocoead.com.br/noticias/10-dicas-para-ensinar-um-aluno-autista/43

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Plano de ação anual sala de Recursos Multifuncionais


SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA
AEE













Tema:  Inclusão em ação!

Professora do AEE: Elione Macedo






Introdução

A inclusão da pessoa com deficiência no âmbito escolar é um debate atual que demanda a organização de várias propostas de trabalho, pelas especificidades inerentes à pessoa humana e pelas diversas barreiras existentes no contexto escolar. Ao se pensar essa inclusão é importante refletir acerca do que é incluir de fato, já que se trata de um tema polêmico do ponto de vista da prática educacional. De acordo com Sassaki (2006), a integração propõe a inserção parcial do sujeito, enquanto que a inclusão propõe a inserção total. Para isso, a escola, como instituição que legitima a prática pedagógica e a formação de seus educandos, precisa romper com a perspectiva homogeneizadora e adotar estratégias para assegurar os direitos de aprendizagem de todos. O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial, considerando a Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de todos a educação; a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de janeiro de 2008; e o Decreto Legislativo nº 186, de julho de 2008, que ratifica a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), institui as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado – AEE na educação básica, regulamentado pelo do Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008.              
O atendimento educacional especializado - AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Consideram-se serviços e recursos da educação especial àqueles que asseguram condições acesso ao currículo por meio da promoção da acessibilidade aos materiais didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação e informação e ao conjunto das atividades escolares. O AEE é realizado, prioritariamente, na Sala de Recursos Multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, podendo ser realizado, também, em centro de atendimento educacional especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado com a Secretaria de Educação.

Objetivo geral:

- Desenvolver diferentes atividades com os alunos PNEs matriculados na Escola xxxx, complementando e/ou suplementando a formação dos alunos, através da Sala de Recursos Multifuncional e nos demais espaços escolares, fazendo com que os alunos PNEs se integrem cada vez mais a nossa escola, preparando-os para terem cada vez mais autonomia, sendo pessoas atuantes e participativas no mundo em que vivemos.



Objetivos Específicos:

Conforme o Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008, os objetivos do AEE são:
I- prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos referidos no Artigo 1º;
II- garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III- fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem;
IV- assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.

Considerando todos os aspectos legais que compõe AEE, e enquadrando estes a nossa proposta educacional, a Sala de Recursos Multifuncional tem como objetivos:
- Perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos valorizando a educação inclusiva;
- Compreender o aluno com necessidade específica, assim como demais alunos, como parte de TODA a escola;
- Flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento de modo adequado às necessidades especiais de aprendizagem, respeitando as individualidades dos alunos;
- Buscar a melhor integração dos alunos com necessidades específicas na escola, auxiliando o seu desenvolvimento educacional e social, valorizando e respeitando as diferenças de cada um;
- Atender os alunos com necessidades educacionais específicas da escola;
- Ofertar o Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recursos Multifuncional atendendo as necessidades individuais de cada aluno (espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos);
- Avaliar continuamente a eficácia do processo educativo para o atendimento de necessidades educacionais específicas.
Buscando atender nossos objetivos, é dever do professor da Sala de Recursos:
- Organizar a Sala de Recursos e zelar pelos seus materiais, para que sejam sempre bem aproveitados pelos alunos;
- Entrevistar as famílias dos alunos com necessidades específicas, esclarecendo as funções do AEE na escola e conhecendo melhor as crianças que irão trabalhar neste espaço;
- Disponibilizar aos professores fichas de encaminhamento para o atendimento dos alunos na Sala de Recursos, e orientá-los, se necessário, quanto ao seu preenchimento;
- Sensibilizar os professores sobre a ação do AEE, multiplicando idéias e conhecimento sobre a inclusão escolar;
- Planejar as atividades para os alunos na Sala de Recursos com criatividade e atendendo as necessidades individuais dos alunos, explorando as TAs (Tecnologias Assistivas) e demais materiais disponíveis para trabalhar com as crianças;
- Organizar as atividades dos alunos para que seja feito o acompanhamento do seu desenvolvimento (pastas, portfólios, fotografias, cadernos, e/ou demais materiais que julgar necessário);
- Atender os alunos com necessidades específicas em contra turno escolar (2013), individualmente ou em pequenos grupos, dando complemento ou suplemento na ação pedagógica destes alunos;
- Auxiliar o professor de turma a realizar adaptações de materiais e recursos sempre que necessário, assim como adaptações curriculares, conforme sua disponibilidade;
- Trabalhar juntamente com os professores e com a equipe diretiva na construção do PIE (Plano Individualizado de Ensino) dos alunos com necessidades específicas da escola;
- Realizar visitas na sala de aula e nos diferentes espaços escolares, a fim de observar como está ocorrendo à inclusão do aluno com necessidade específica na escola, orientando os professores com idéias e sugestões para a melhor integração destes alunos;
- Atuar em equipe, inclusive, quando possível, com outros professores e profissionais especializados em educação especial;
- Participar efetivamente das formações oferecidas pela escola e outros cursos na área da educação especial que estiverem ao seu alcance de forma contínua, buscando melhor qualificação, mantendo sempre atualizado.

A educação Inclusiva, é a educação onde todos os alunos possam ter acesso a escola, sendo oferecido a eles alternativas que explorem suas potencialidades através de uma participação interativa entre todos que estão envolvidos no processo educativo do aluno.
É preciso utilizar as novas tecnologias de ensino e as TAs para propiciar a aprendizagem de todos os aluno,  elaborando atividades na alta tecnologia –Informática acessível – com o uso do software Edilim, oportunizando meios para que ele faça parte da sua própria construção, desenvolvendo-se como pessoa, propiciando o desenvolvimento de contatos sociais e culturais.

Metodologia

   Para que possamos desenvolver o trabalho na Sala de Recursos Multifuncional - SRM, da Escola xxxx, pretende-se explorar os recursos existentes na sala, valorizando o aspecto lúdico da criança, pois a brincadeira já está presente no universo infantil, sendo um ótimo caminho para que possamos atingir nossos objetivos.
   Assim como também visamos explorar os recursos tecnológicos da sala com o  software EdiLim que auxilia a diminuir as barreiras das Pessoas com necessidades específicas na escola, facilitando e auxiliando sua aprendizagem. Além disso, vale destacar que as atividades realizadas na Sala de    Recursos Multifuncional - SRM com os alunos PNEs matriculados na escola, será ofertado no contra turno escolar de acordo com a política de educação especial, de forma que complementem e suplementem as atividades escolares.
   No primeiro momento, os pais dos alunos serão entrevistados pela psicóloga, professores e equipe diretiva, a fim de se conhecer melhor os alunos PNEs matriculados na escola e no seu entorno, podendo assim elaborar melhor estratégias e recursos pedagógicos, traçando metas e objetivos para os atendimentos.
   Partindo daí, os alunos começaram a ser atendidos na Sala de Recursos Multifuncional SRM, de forma que venha complementar e suplementar a aprendizagem destes alunos. É importante que os alunos atendidos também frequentem a sala de aula comum, como os demais colegas da turma, diariamente. Os atendimentos acontecerão respeitando as individualidades de cada um e buscando atender as metas traçadas no PIE para cada aluno, atuando juntamente com os professores de turma.
Este atendimento será individual, quando necessário, ou em pequenos grupos, de até três alunos, conforme a necessidade de cada aluno atendido. Esta parceria com os professores de turma é fundamental para o sucesso da Sala de Recursos Multifuncional SRM, assim como a participação da família, que deve estar sempre presente, para que juntos possamos traçar melhor as metas a serem atingidas, estabelecendo uma mesma linguagem com estes alunos.
   Também é prevista duas devolutivas do atendimento na Sala de Recursos Multifuncional SRM, conforme as orientações da psicóloga, para os familiares e professores, mostrando os trabalhos realizados na sala e discutindo o desempenho de cada aluno atendido, destacando a evolução de cada um, procurando sempre melhorar o desempenho dos alunos em sala de aula, na escola, e em casa.
Para acompanhar melhor todas as atividades, é necessário estar em diálogo constante com a equipe pedagógica e professores das turmas, discutindo o crescimento de cada aluno. E visitas na sala de aula também são previstas ao longo do ano, para que se possa acompanhar bem de perto o rendimento destes alunos no grupo, buscando junto com o professor de sala de aula traçar estratégias que venham superar as dificuldades individuais destes alunos e valorizar suas potencialidades.
   Os trabalhos dos alunos também serão sempre expostos na Sala de Recursos Multifuncional SRM, em murais, assim como fotografias, valorizando o que cada aluno é capaz de fazer. Estes trabalhos poderão ser vistos pelos familiares, sempre que eles quiserem, quando buscarem os alunos no fim dos atendimentos realizados. Constantemente estaremos trabalhando a identidade de nossos alunos, buscando melhorar a auto-estima dos alunos e trabalhando nas turmas onde estes alunos estão sendo incluídos, de modo que as diferenças sejam sempre respeitadas.
   É importante tentar superar as dificuldades de cada aluno, diminuindo as barreiras das diferenças, sem se esquecer de valorizar as potencialidades individuais de cada aluno trabalhado, afinal, todos nós temos qualidades.

Recursos
a) Infra-estrutura de informática:
- Um computador equipado;
- Impressora;
b) Ferramentas computacionais:
- Softwares educacionais;
- Jogos Pedagógicos;
- Material para formar uma bandinha;

Resultados Esperados

   Esperamos que os alunos PNEs matriculados na escola e no seu entorno possam com as atividades realizadas na Sala de Recursos Multifuncional SRM e demais espaços escolares possam ter uma melhor integração na escola, podendo compreender melhor a rotina escolar, tanto em sala de aula como nos demais espaços educacionais presente em nossa escola (pátio, biblioteca, sala de recursos, laboratório de informática).
   Também espera-se, poder construir junto com os professores de turma, que possuem alunos PNEs a elaboração de um PIE (Plano Individual de Ensino), para que se possa acompanhar melhor o desenvolvimento destes alunos, vendo seu crescimento individual, respeitando suas necessidades e diferenças.
   O trabalho ao longo do ano será acompanhado pela equipe pedagógica, e sempre procurando parcerias com os professores de turma e familiares, visando o melhor desenvolvimento dos alunos atendidos.
   A Sala de Recursos SRM visa atender os alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo a TODOS os nossos alunos o direito de receber uma educação qualitativa, para que possam conviver na escola e na sociedade, de forma participativa e atuante, vivendo e respeitando as diferenças no nosso dia a dia.

    Proposta de avaliação: Avaliação do aluno em processo de inclusão no atendimento educacional especializado – AEE
   A avaliação educacional, enquanto um processo dinâmico que considera tanto o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura, configura-se em uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual, prevalecendo nessa avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do professor.
   A avaliação dos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação deve ser elaborada através de Parecer Descritivo pelo professor da classe comum e do professor do Atendimento Educacional Especializado, considerando todos os aspectos do desenvolvimento da aprendizagem desses alunos. A avaliação final deve conter a indicação de permanência ou avanço nos diversos níveis de ensino, estabelecendo consenso entre os professores, a equipe diretiva e a família dos alunos envolvidos.
   A proposta de avaliação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) será através de registros e anotações diárias do professor, portfólio, relatórios e arquivos de atividades dos alunos, em que vão relacionando dados, impressões significativas sobre o cotidiano do ensino e da aprendizagem.

  AVALIAÇÃO DOS ALUNOS PARA O ACESSO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

   A avaliação dos alunos para o acesso ao Atendimento Educacional Especializado será realizada por meio de um Estudo de Caso que possibilite reconhecer as características pessoais e desenvolvimento do aluno construindo diferentes estratégias pedagógicas para sustentação da inclusão escolar.
   O Estudo de Caso se configura através de uma entrevista familiar, pareceres clínicos de outros profissionais, e avaliação inicial do aluno em que se considere as suas capacidades e habilidades, bem como as necessidades específicas que justifiquem o acesso ao Atendimento Educacional Especializado.   
   Deve ser considerado como prioritária a avaliação educacional, realizada pelo professor do Atendimento Educacional Especializado. Como avaliação complementar, os diagnósticos clínicos feitos por profissionais habilitados que também serão considerados como parceiros durante todo o processo de escolarização e do Atendimento Educacional Especializado. Os laudos / pareceres clínicos não devem ser considerados como determinantes para o processo de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos na escola.

Referências

BRASIL. Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista da Educação Especial. V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
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