quarta-feira, 15 de junho de 2016

Convite, Decoração e registro da Festa Junina da escola em que eu trabalho


Ideia de convite junino
Copo acrílico/ paçoca de amendoim/saquinho decorado, fita , sacola plástica, etiqueta com nome do convidado para o acabamento final



Fonte desenho:: NET







  Arte em biscuit: Cássia pereira
https://www.facebook.com/www.cassiaarteembiscuit.com.br/







Artesã Elione Macedo

Artesã em E V A Elione Macedo








Professora e Artesã  Rejane Lúcio
Espantalho 









Barraquinha em miniatura com pamonha, frango assado, bolo de milho, tapioca
Artesã: Albanita Farias

































terça-feira, 14 de junho de 2016

Como realizar as provas dos alunos da educação especial

    Como realizar as provas dos alunos da educação especial


    Para falarmos de inclusão total de um aluno numa escola, existem vários pontos pertinentes que variam   de objetivos, metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou suplementar suas necessidades educacionais até a adaptação da avaliação a ser aplicada.
    Para isso, a ação do professor deve ser colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno,  atuando de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno ao currículo(Alves, 2006, p17)  com  recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino aprendizagem(Decreto nº 6571 de 17 de setembro de 2008).

    
Exemplos de adaptações em avaliações:
Provas em versão braile
Leitura dos testes para os alunos
Explicações diretas de várias maneiras
Tempo extra para a realização dos testes
Intervalos nas sessões dos testes
Auxílio ao equipamento adaptativo
Orientação para o aluno por meio de sinalização
Respostas ditadas para um assistente escriba
Realização do teste em um local tranquilo
Realização do teste em vários dias

SMITH, D.D Introdução á educação esecial: ensinar em tempos de inclusão.

Port Alegre: Artmed.2008, p.65

Opções para facilitar o acesso dos alunos AEE, ao ensino aprendizagem:


Usar dicas variadas
Aplicar testes verbais, orais e escritos
Usar a demonstração prática
Usar testes gravados
Usar gravuras
Ler os testes para os alunos
Antecipar a leitura das questões dos testes
Usar aplicações no ambiente real
Providenciar para que o teste seja aplicado por uma pessoa especializada
Usar múltipla escolha
Modificar formato
Encurtar a extensão
Estender a duração; usar várias instruções( reduzidas, passos separados- escritas, sinalizadas e verbais)
Ler as instruções
Usar apoio escrito para as instruções orais
Dar sugestões ou dicas extras
Baixar o nível de dificuldade
Ar sugestões ou dicas extras
Reduzir as tarefas com lápis e papel
Permitir que as instruções sejam gravadas ou digitadas
Adaptar as folhas de teste


STAINBACK, S & STAINBACK, W. Inclusão: Um guia para educadores;
Porto Alegre: Artes médicas Sul, 1999, p. 159-160



domingo, 12 de junho de 2016

Decoração Sala de Informática -


A sala de recursos é um espaço que deve ser muito bem aproveitado pelos alunos do AEE.
Decorá-la dá um toque atrativo para os alunos que participam da mesma. 
Tudo pronto para o início do trabalho com o software EdiLim.






quinta-feira, 9 de junho de 2016

PORTFÓLIO SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS-AEE



































A Seriação pertence às relações chamadas assimétricas, ou seja, são aquelas utilizadas ao seriar objetos considerando a ordem linear de grandeza desses elementos. Sendo assim, pode-se seriar objetos numa ordem do maior para o menor, do menor para o maior, do mais grosso para o mais fino, do mais fino para o mais grosso, do mais pesado para o mais leve e vice- versa, etc. Segundo Rangel, “chamamos estas relações de “assimétricas” porque o motivo que nos leva a aproximar um objeto b de um outro a colocado, por exemplo, numa série que vai do menor ao maior, é que b é maior do que a e este não é o mesmo motivo que permite aproximar a de b. (Rangel,pág. 110)”
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/sequenciacao-seriacao-relacoes-necessarias-para-construcao.htm








































quarta-feira, 8 de junho de 2016

Plano de Atendimento para aluna com dificuldades em matemática

TIMBRE DA ESCOLA

Plano de Atendimento para aluna  com dificuldades em matemática

1-      Dados de identificação:

Nome completo, data de nascimento. filiação, naturalidade, colégio,  turno, cidade,  5º ano, turno em que estuda, nome do professor da sala regular, AEE  e cuidador(caso exista).


2-      Necessidade Especial:

   A aluna xxxxxx, apresenta  dificuldade em matemática no que diz respeito a interpretação de situações problemáticas,  quatro operações, valor posicional, escrita dos números a partir do 100, sistema de numeração decimal,  sucessor e antecessor etc. expressão numérica.   Como a mesma ainda não possui o laudo médio que evidencie qual a sua necessidade, no momento buscamos trabalhar  todas as possibilidades que desenvolvam a entendimento dos assuntos relacionados às questões acima citadas.

3- Organização do Atendimento:
- Período de atendimento: de junho a dezembro de 2016
- Frequência: 2 vezes por semana
- Tempo de atendimento: 1h30min.
- Composição do atendimento: ( x)individual ( x) coletivo


4-Objetivo geral:

 Ampliar o conhecimento da aluna, quanto  ao entendimento dos conceitos matemáticos, potencializando o trabalho que envolvam as quatro operações e demais conteúdos trabalhados no 5º ano, explorando diferentes caminhos para o desenvolvimento da  aprendizagem da mesma.

4.1-  Objetivos específicos

Elaborar, interpretar e resolver situações-problema do campo auditivo (adição e subtração) e multiplicativo(multiplicação e divisão), utilizando e comunicando suas estratégias pessoais, envolvendo os seus diferentes significados.
Calcular adição e subtração com e sem reagrupamento e desagrupamento
Construir estratégias de cálculo mental e estimativo, envolvendo dois ou mais termos;
Elaborar, interpretar e resolver situações-problema convencionais e não convencionais, utilizando e comunicando suas estratégias pessoais.


5- Metodologia
Aplicação das provas piagetianas
Confecção de quadro valor de lugar.
Confecção de cartaz contendo ,sequência numérica de 1 a 100
Construção do trem especial(antecessor e sucessor)
Confecção de dados (dois)
Orientação para agrupamentos e reagrupamentos de 5 em 5, 10 em 10,
Confecção de cartaz com as mãos desenhadas dos próprios  alunos(totalizando 100) e de 100 a 1000.
Confecção de tabuada concreta.
Confecção de números móveis e símbolos das quatro operações.
Aplicação do material dourado
Confecção de um livro sensorial
Confecção  de matéria
Utilização de materiais  Montessorianos
Utilização do tangran
Utilização de pranchas numéricas
Utilização do softwareEdLim
Organização de uma apostila com atividades
Organização de um portfólio.
Registro nas redes sociais.



6- PARCERIAS NECESSÁRIAS PARA O APRIMORAMENTO DO ATENDIMENTO:


•         Família; professor da sala regular; professor de matemática do ensino fundamental II professor da SRM; colegas de turma; equipe escolar e cuidador educacional(caso exista)


7-     RESPONSABILIDADE PELO ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES:

•         A responsabilidade pela elaboração do plano é do professor do AEE, cuja execução é de responsabilidade da equipe escolar: professor da sala regular, cuidador educacional e da família. 
•         Receberão orientação do professor de AEE sobre serviços e recursos oferecidos ao aluno: o professor de sala de aula comum; o cuidador educacional,(caso exista) profissionais da escola e os colegas de turma.


                                            8-       AVALIAÇÃO DO PLANO:

•         A avaliação será  contínua, com anotações em fichas e acompanhamento do portfólio durante o processo, observando a de evolução do aluno, levando em consideração os avanços ou recuos, para que  seja possível uma reorientação quando necessário, para dificuldades em matemática.


Referências Bibliográficas:

 http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/cadernosmat/PNAIC_MAT_Caderno%204_pg001-088.pdf,em 03 de junho de 2016.
SASSÁ professor. EDUCAÇÃO NA PRÁTICA. Editora Minuando.p 14,59




segunda-feira, 6 de junho de 2016

DISCALCULIA


DISCALCULIA, SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO

discalculia é um problema causado por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números. Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência.
Crianças portadoras de discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros.
Ladislav Kosc descreveu seis tipos de discalculia: a discalculia léxica, discalculia verbal, discalculia gráfica, discalculia operacional, discalculia practognóstica e discalculia ideognóstica.
  • Discalculia léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos;
  • Discalculia verbal: dificuldades em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos;
  • Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos;
  • Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos;
  • Discalculia practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens;
  • Discalculia ideognóstica: dificuldades nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos.
Para que o professor consiga detectar a discalculia em seu aluno é imprescindível que ele esteja atento à trajetória da aprendizagem desse aluno, principalmente quando ele apresentar símbolos matemáticos malformados, demonstrar incapacidade de operar com quantidades numéricas, não reconhecer os sinais das operações, apresentar dificuldades na leitura de números e não conseguir localizar espacialmente a multiplicação e a divisão. Caso o transtorno não seja reconhecido a tempo, pode comprometer o desenvolvimento escolar da criança, que com medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem adota comportamentos inadequados, tornando-se agressiva, apática ou desinteressada.
O psicopedagogo é o profissional indicado no tratamento da discalculia, que é feito em parceria com a escola onde a criança estuda. Geralmente os professores desenvolvem atividades específicas com esse aluno, sem isolá-lo do restante da turma.

MORAES, Paula Louredo. "Discalculia, sintomas, causas e tratamento"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/doencas/discalculia.htm>. Acesso em 06 de junho de 2016.




Um discalcúlico apresenta:
       Lentidão extrema na realização das atividades aritméticas;
       Dificuldades de orientação espacial;
      Dificuldades para lidar com operações matemáticas (adição, divisão, subtração, multiplicação);
      Dificuldade de memória de curto e longo prazo; 
      Dificuldades em seguir ordens  ou informações simultaneamente;
Problemas com a coordenação motora fina, ampla e perceptivo-tátil;
Dificuldades em armazenar informações;
Confusões com símbolos matemáticos;
Dificuldades para entender o vocabulário que define operações matemáticas;
Dificuldades com a sequenciação numérica (antecessor/sucessor);
Problemas relativos à Dislexia (processamento de linguagem);
Incapacidade para montar operações;
Ausência de problemas fonológicos;
Dificuldades em estabelecer correspondência quantitativa (ex: relacionar números de carteiras com números de aluno);
Dificuldades em relacionar grafemas matemáticos às respectivas quantidades;
Dificuldades em relacionar grafemas matemáticos ao seus símbolos auditivos;
Dificuldades com a contagem através de cardinais e ordinais;
Problemas em visualizar um conjunto dentro de um conjunto maior;
Dificuldades com a conservação de quantidades (ex: 1 lt é o mesmo que 4 copos de 250 ml); Dificuldades com princípios de medida. 
O sujeito discalcúlico pode não apresentar todos estes fatores, mas a maioria com certeza se caracterizará, e é possível, também, que ele apresente outros novos, pois cada indivíduo é único e traz consigo histórias de vida diferentes. Outro aspecto a se levar em conta é que alguns discalcúlicos têm o seu raciocínio lógico intacto, porém têm extrema dificuldade em lidar com números, símbolos e fórmulas matemáticas. Outros, de acordo com Sacramento (2008 np), serão completamente capazes de solucionar representações simbólicas como 3+4=7, mas incapazes de resolver "João tinha três reais e ganhou mais quatro. Quantos reais ele tem ao todo?".  

ADAPTAÇÕES AO DISCALCÚLICO
Seguindo orientações da Associação Brasileira de Discalculia - ABD(apud SILVA, 2008, p.26) segue algumas possibilidades de ajuda:
1.    Permitir o uso de calculadora;
2.    Adotar o uso de caderno quadriculado;
3.    Não estipular tempo nas provas, reduzir o número de questões (sendo estas claras e objetivas) e permitir o acompanhamento de um tutor para certificar que o aluno entendeu os enunciados;
4.    Evitar avaliações orais;
5.    Reduzir deveres de casa;
6.    Ministrar algumas aulas livres de erros para que o indivíduo conheça o sucesso;
7.    É importante ter em mente que para os discalcúlicos nada é óbvio;
8.    Não descarte a possibilidade de se trabalhar com uma equipe multidisciplinar, em destaque o Psicopedagogo que trabalhará a autoestima, valorizando as atividades desenvolvidas pelo sujeito e descobrindo seu processo de aprendizagem e os instrumentos que auxiliarão no aprendizado;
9.    Optar por jogos para trabalhar seriação, classificação, psicomotricidade, habilidades espaciais e contagem;
10. Deixar o aluno saber que o professor está ali para ajudá-lo e nunca para desestimulá-lo com atitudes e palavras que destaquem suas dificuldades. 
11. Para um auxílio melhor é necessário que pessoas ligadas ao sujeito e dispostas a ajudá-lo levem em consideração sua história de vida, seus conhecimentos informais, condições sociológicas, psicológicas e culturais (PCNEF BRASIL, 1998 apud SILVA, 2008, p. 28).


COMO TRATAR E AUXILIAR O DISCALCÚLICOS.
Por ser um transtorno  psiconeurológico, de ordem congênita ou adquirida, seus sintomas, apesar de contornáveis, serão sempre uma  constante. O tratamento, portanto, terá a característica de um treinamento que visa amenizar os sintomas, corrigir os fatores contribuintes e resgatar a autoestima do paciente para que este tenha uma melhor qualidade de vida e autonomia para elaborar estratégias que viabilizem seu sucesso em tarefas que, outrora, lhe eram praticamente impossíveis de realizar. A recuperação de um discalcúlico é geralmente bem-sucedida quando aplicada passo a passo, respeitando o nível em que cada paciente se encontra e avançando gradativamente de acordo com seu ritmo. Cawley e Vitello (1972, apud GALLAGHER e KIRK, 1999) desenvolveram um modelo para o ensino da matemática onde há a interação aluno-professor dentro de uma unidade conceitual utilizando estilos de aprendizagem e fatores que a influenciam fazendo do aprendiz um operante. Contemporaneamente, Cawley e Goodstein (1972, apud GALLAGHER e KIRK, 1999) desenvolveram materiais que implementam o ensino e treinamento da matemática. Estes são chamados, segundo Gallagher (1999), de "o sistema de Cawley e Goodstein e os materiais de Montessori".
O ensino da matemática se trata de construir estruturas básicas de interação, classificação, correspondências, grupos etc., ou seja, o saber matemática vai além de ensinar cálculos (LIMA, 2000, apud SILVA, 2008). Como o lúdico é considerado um promotor de aprendizagem e construção de saber, também é visto como um mecanismo psicológico e pedagógico que contribui para o desenvolvimento mental e como um aliado na aquisição de estruturas psiconeurológicas essenciais para a cognição.
As atividades lúdicas devem ser valorizadas por que delas é possível desenvolver estratégias para a solução de problemas. Para os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) os jogos
[...] constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo interativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução de problemas e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações
[...] podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes - enfrentar desafios, lançar-se a busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade de alterá-las quando o resultado não é satisfatório necessárias para a aprendizagem da Matemática (BRASIL, 1998, p. 46-47 apud SILVA, 2008, p. 29).
É notável a importância dada a "situações-problemas" que promovem estratégias criativas de resolução. Dante (1989, apud SILVA, 2008) apresenta um modelo de resolução de problemas por quatro etapas onde é preciso:
1.    Compreender o problema (análise do enunciado);
2.    Elaborar um plano (organizar os dados e se basear em experiências anteriores);
3.    Executar o plano elaborado (experimentar o plano);
4.    Examinar a solução encontrada (checar os resultados). 

Jogos como o Tangram, Trimu, Matix, Palitos,entre outros são sugestões de atividades promotoras de situações-problemas que podem ser utilizadas no tratamento clínico, pedagógico e na interação familiar do discalcúlico.





http://professorahelo.blogspot.com.br/2012/04/discalculia-diagnostico-e-intervencao.html