terça-feira, 21 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DE 12 A 18 ANOS
1 - INTRODUÇÃO
Educar para a vida é reconhecer que cada indivíduo tem um potencial e que conviver com as diferenças faz parte da vida. É ensinar a essas pessoas algo que lhes interessem, que lhes seja útil, fazendo com que se sintam necessárias. Nesta proposta educacional esta abordagem é essencialmente dinâmica, prevendo constantes adaptações em relação a cada educando. Exige um minucioso conhecimento da realidade desse aluno e grande flexibilidade da escola em proporcionar oportunidades e atividades muitas vezes bem distintas daquelas tradicionalmente oferecidas no ensino regular e especial.
A escola tem papel fundamental na formação do educando, oportunizando o desenvolvimento das suas potencialidades e também na inclusão deste na sociedade, através de ações conjuntas com a família e comunidade; propiciando a este educando uma participação ativa no exercício de seus deveres e direitos como cidadão. Portanto é importante a formação continuada dos professores, para que se atualizem e busquem alternativas, elaborando estratégias diferenciadas, para atender as necessidades especificas dos alunos
2- OBJETIVO -
Proporcionar atividades educativas e indicar estratégias aos educadores para o desenvolvimento de habilidades funcionais e conhecimentos que serão importantes para tornar a pessoa com deficiência intelectual independente e produtiva, conforme suas possibilidades na sua vida escolar, familiar e social.
- Educar, ensinar e instruir para a vida prática, proporcionando o desenvolvimento de comportamento e atitude adequados para o convívio social. Oportunizando a vivência das tarefas do cotidiano no ambiente escolar, denominadas AVPs (Atividades de Vida Diária) e AVDs (Atividades de Vida Prática) melhorando assim a sua qualidade de vida.
3- DEFICIÊNCIA MENTAL
3.1 DEFINIÇÃO Segundo a Associação Americana de Deficiência Mental, a Deficiência Mental pode ser definida como “o estado de redução notável do funcionamento intelectual significativamente inferior à média, associado a limitações pelo menos em dois aspectos do funcionamento adaptativo: comunicação e cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho”
O Aluno, com Necessidades Educativas Especiais na área de deficiência intelectual pode apresentar:
* Atrasos no desenvolvimento neuro-psicomotor (a criança demora em firmar a cabeça, sentar, andar, falar, alternar os pés ao subir uma escada, por exemplo) e na linguagem compreensiva (dificuldades para compreender ordens) e expressiva (atraso para começar a falar, dificuldade de expressa suas ideias, dificuldades em nomear objetos etc.
*Dificuldade no aprendizado (recepção, memorização e reação aos estímulos visuais, auditivos e táteis);
* Dificuldade de articular pensamento e ação (planejar planos de trabalho e tarefas, bem como colocá-las em prática, etc.);
* Dificuldade de localização espaço temporal;
* Dificuldade de consciência, imagem e esquema corporal;
* Necessidade de supervisão em atividades de auto cuidado (controle de esfíncteres, higiene corporal...);
* Aprendizagem lenta, com atraso acentuado no rendimento escolar;
* Comportamento infantilizado para sua faixa etária;
* Dependência afetiva da figura adulta de referência;
* Dificuldades no registro gráfico das atividades.
* Necessidade de apoio visual para reter imagens mentais (necessidade de ver o objeto para lembrar-se dele);
* Dificuldade para generalizar, transferir e aplicar estratégias já aprendidas em situações e problemas *diferentes dos atuais, deflagrando dificuldade de transpor a aprendizagem; de persistir um longo período de tempo em atividades repetitivas e de rotina;
* Baixa auto-estima, decorrente de como foram tratados em sua vida escolar e familiar.
Objetivos Educacionais:
* Ajudar o educando a ser o mais independente
possível nos hábitos e cuidados pessoais;
*Possibilitar que se torne útil e participante em seu
meio familiar e social;
* Estimular a responsabilidade pela execução de
algumas tarefas simples.
* Proporcionar os meios que ajudem a adaptação e
socialização no ambiente ao qual pertence.
*Seu déficit cognitivo pode dificultar a
compreensão das normas de condutas socialmente
aceitas, mas é preciso ensinar-lhes, pois condutas
sociais são aprendidas.
*Desejam a naturalidade das pessoas, evite a super
proteção ou rejeição.
* Precisam ser aceitos como são para serem felizes,
não faça comparações, a não ser com eles
mesmos.
*Precisam ser tratados, conforme sua idade
cronológica, fazer as tarefas sozinho, receber
ajuda só quando realmente for necessário,
participar de todas as atividades coletivas da
comunidade conforme sua idade.
* Levam mais tempo para aprender, mas podem
adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.
Não subestime a sua inteligência.
(BOLSANELLO e ROSS, 2005)
file:///C:/Users/Cliente/Documents/asrm/estratc3a9gias-de-ensino-para-di-12-a-18-anos.pdf, em 20 de junho de 2016.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008 /sobre o atendimento educacional especializado
Fundamentação sobre o atendimento educacional especializado
DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008
DOU de 18/09/2008 (nº 181, Seção 1, pág. 26)
Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, e tendo em vista o disposto no art. 208, inciso III, ambos da Constituição, no art. 60, parágrafo único, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 9º, § 2º, da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, decreta:
Convite, Decoração e registro da Festa Junina da escola em que eu trabalho
Ideia de convite junino
Copo acrílico/ paçoca de amendoim/saquinho decorado, fita , sacola plástica, etiqueta com nome do convidado para o acabamento final
Fonte desenho:: NET
Arte em biscuit: Cássia pereira
https://www.facebook.com/www.cassiaarteembiscuit.com.br/
https://www.facebook.com/www.cassiaarteembiscuit.com.br/
terça-feira, 14 de junho de 2016
Como realizar as provas dos alunos da educação especial
Como realizar as provas dos alunos da educação especial
Para falarmos de inclusão total de um aluno numa escola,
existem vários pontos pertinentes que variam de objetivos,
metas e procedimentos educacionais específicos e suas ações são definidas
conforme o tipo de deficiência, numa perspectiva de complementar e/ou
suplementar suas necessidades educacionais até a adaptação da avaliação a ser
aplicada.
Para isso, a ação do professor deve ser colaborativa com
o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que
favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no
grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno, atuando de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno ao currículo(Alves, 2006, p17) com recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino aprendizagem(Decreto nº 6571 de 17 de setembro de 2008).
Exemplos de adaptações em avaliações:
Provas em versão braile
Leitura dos testes para os alunos
Explicações diretas de várias maneiras
Tempo extra para a realização dos testes
Intervalos nas sessões dos testes
Auxílio ao equipamento adaptativo
Orientação para o aluno por meio de sinalização
Respostas ditadas para um assistente escriba
Realização do teste em um local tranquilo
Realização do teste em vários dias
SMITH, D.D Introdução á educação esecial: ensinar em tempos
de inclusão.
Port Alegre: Artmed.2008, p.65
Opções para facilitar o acesso dos alunos AEE, ao ensino
aprendizagem:
Usar dicas variadas
Aplicar testes verbais, orais e escritos
Usar a demonstração prática
Usar testes gravados
Usar gravuras
Ler os testes para os alunos
Antecipar a leitura das questões dos testes
Usar aplicações no ambiente real
Providenciar para que o teste seja aplicado por uma pessoa
especializada
Usar múltipla escolha
Modificar formato
Encurtar a extensão
Estender a duração; usar várias instruções( reduzidas, passos
separados- escritas, sinalizadas e verbais)
Ler as instruções
Usar apoio escrito para as instruções orais
Dar sugestões ou dicas extras
Baixar o nível de dificuldade
Ar sugestões ou dicas extras
Reduzir as tarefas com lápis e papel
Permitir que as instruções sejam gravadas ou digitadas
Adaptar as folhas de teste
STAINBACK, S & STAINBACK, W. Inclusão: Um guia para
educadores;
Porto Alegre: Artes médicas Sul, 1999, p. 159-160
domingo, 12 de junho de 2016
Decoração Sala de Informática -
A sala de recursos é um espaço que deve ser muito bem aproveitado pelos alunos do AEE.
Decorá-la dá um toque atrativo para os alunos que participam da mesma.
Tudo pronto para o início do trabalho com o software EdiLim.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
PORTFÓLIO SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS-AEE
A Seriação pertence às relações chamadas assimétricas, ou seja, são aquelas utilizadas ao seriar objetos considerando a ordem linear de grandeza desses elementos. Sendo assim, pode-se seriar objetos numa ordem do maior para o menor, do menor para o maior, do mais grosso para o mais fino, do mais fino para o mais grosso, do mais pesado para o mais leve e vice- versa, etc. Segundo Rangel, “chamamos estas relações de “assimétricas” porque o motivo que nos leva a aproximar um objeto b de um outro a colocado, por exemplo, numa série que vai do menor ao maior, é que b é maior do que a e este não é o mesmo motivo que permite aproximar a de b. (Rangel,pág. 110)”
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/sequenciacao-seriacao-relacoes-necessarias-para-construcao.htm
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